Indiana Pacers – LA Lakers (NBA)
A próxima madrugada da NBA abre com um encontro entre a melhor equipa da Conferência Este, os Indiana Pacers, e a pior equipa da Conferência Oeste, os LA Lakers. Poderia ser só mais um jogo de desequilíbrio nesta competição, mas os nomes dos intervenientes demonstram como tudo pode acontecer na NBA. Os Indiana Pacers vão crescendo e deverão estrear o seu último reforço neste jogo. Evan Turner chega de Philadelphia por troca com Danny Granger e será, seguramente, uma das fortes razões para os adeptos dos Pacers acompanharem esta partida, tentando adivinhar que tipo de crescimento este lançador poderá oferecer ao contributo do banco de Indiana. Os Lakers estão numa posição que não lhes é habitual, num processo onde esperam sair mais fortes, mas que tem sido difícil e inesperado, tal a fragilidade da equipa em determinadas situações. No entanto, com muita juventude no seu plantel, também já conseguiu algumas noites de glória, pelo que cada partida aparece como uma caixa de surpresas para os angelinos.
Com Paul George a vestir a pele de líder da equipa dos Indiana Pacers, Danny Granger perdeu espaço para o regresso, depois de lesão. Ao contrário de outras equipas, os Pacers não ficaram presos ao passado e consideraram que a melhor forma de expressar a sua gratidão pelas dádivas de Granger à equipa passava por trocá-lo por um jogador que pudesse acrescentar ainda mais intensidade a partir do banco. E aí entra Evan Turner. Os Pacers passam assim a ter dois verdadeiros “firestarters”, com Turner e Lance Stephenson a competir pelos minutos e pela bola quando Paul George descansa. Por outro lado, mesmo com Roy Hibbert a regressar a números mais habituais na sua carreira, David West e Stephenson têm estado muito focados no trabalho da recuperação da bola, enquanto Luís Scola encontrou o ritmo certo para ajudar a equipa. O plantel ao dispor de Frank Vogel é cada vez mais profundo e completo, apresentando imensas soluções e trabalhando características de jogadores de maneira a se tornarem ainda mais fortes. Se o treinador conseguir manter o grupo focado no mesmo objetivo (e com a perspetiva de ser campeão, quem quer sair do comboio?), a arma está pronta a disparar.
Com cinco derrotas nos últimos seis encontros disputados, os LA Lakers caíram para o fundo da tabela da Conferência Oeste, posição desconfortável mas que traduz, de forma exata, aquilo que os Lakers têm feito. Desfazendo-se de vários dos seus jogadores (o último a sair foi Steve Blake), os californianos vão tentando criar espaço para adicionar contratações no próximo verão, enquanto pela sua posição esperam também conseguir pescar algum trunfo no Draft. Olhando para as estatísticas da equipa neste último mês, percebe-se a confusão que reina numa equipa onde continuam a haver entradas e saídas. Wesley Johnson é o único jogador com uma presença regular no cinco inicial, onde Kent Bazemore, chegado de Golden State, entrou no último encontro, mas que deverá ter, ainda, Nick Young, que também já recuperou de lesão. Com Pau Gasol em campo, os Lakers formam uma dupla de interiores, junto com Chris Kaman, com alguma experiência, esperando que os seus lançadores possam ter uma noite de inspiração. E é mesmo disso que a equipa depende neste momento. Inspiração. Com tanta juventude, noites de rebeldia podem dar alguns resultados interessantes. Em Indiana, o teste será de nível muito elevado, no entanto.
As duas equipas já defrontaram na presente temporada, com os Pacers a vencerem em Los Angeles por 104-92. O favoritismo da equipa de Indiana mantém-se, num jogo que poderá acabar por ser um bom espetáculo ofensivo.
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