Hull City – Arsenal (Premier League)
No início da temporada o Hull City era dado como um caso perdido e à entrada para a quinta jornada recebe o Arsenal em igualdade pontual. Mike Phelan tem sido um verdadeiro santo milagreiro e apesar das lesões os Tigers têm estado irrepreensíveis na defesa. O Arsenal foi a Paris a meio da semana amealhar um ponto precioso ao adversário mais duro do grupo, mas conseguiu-o com uma pontinha de sorte. Wenger ainda não encontrou o melhor onze e é provável com continue com as alterações até acertar.
O Hull City chegou ao primeiro dia da nova temporada sem jogadores, com um treinador interino e uma intensão de compra/ venda que se mantém em suspenso. Naturalmente, foi dado como o mais provável a regressar ao Championship no final da época. A melhor resposta foi dada em campo quando Mike Phelan e seus homens começaram por roubar os três pontos ao campeão em título. Certo é que ao fim de quatro jornadas a equipa contrariou as probabilidades e só perdeu uma partida. Foi em Old Trafford, ainda antes da interrupção do campeonato, e o United só conseguiu a vitória com o golo de Marcus Rashford, nos minutos finais.
Os Tigers estão no oitavo lugar, em igualdade pontual com o Arsenal, que ocupa a posição anterior. Nada mau. Na última jornada, Phelan resistiu a recorrer qualquer um dos novos reforços e alinhou com o mesmo onze utilizado em todos os jogos da Liga Inglesa. Mas desta vez é muito provável que pelo menos Ryan Mason – com quem o Hull gastou mais de quinze milhões de euros, um recorde absoluto para a organização – tenha honras de titularidade.
Phelan continua sem poder contar com seis lesionados: McGregor, Dawson, Odubajo, Alex Bruce, Luer e Lenihan.
Onze Provável: Jakupovic – Elmohamady, Livermore, Davies, Robertson – Mason, Huddlestone, Meyler – Snodgrass, Abel Hernández, Diamonde.
Na terça-feira o Arsenal deu o pontapé da saída na fase de grupos da Liga dos Campeões, com uma deslocação ao Parque dos Príncipes. Este era o compromisso teoricamente mais difícil desta fase – enfrentar o PSG no seu reduto – e os Gunners conseguiram regressar a casa com um ponto precioso. Edinson Cavanni marcou logo no minuto inicial e chegou-se a temer um descalabro para o conjunto de Arsène Wenger. Mas depois de picar o ponto tão cedo na partida, o avançado uruguaio não voltou a fazer nada de jeito. Os Gunners empataram em Paris com um golo de Alexis Sánchez, aos setenta e oito minutos, mas esse ponto é, em grande medida, devido à exibição de David Ospina, que o treinador francês, surpreendentemente, decidiu colocar na baliza em detrimento de Cech. O resultado é muito positivo mas não anula o facto da equipa ainda não ter fluidez. O que pode ser facilmente explicado pelo facto de Wenger ainda andar a tentar encaixar as peças de que dispõe e não estar convencido com nenhum dos alinhamentos em que apostou até agora. Mustafi esteve também muito ativo, a limpar tudo o que mexia no seu raio de ação. Só não podemos recordar ao técnico os milhões gastos com o defesa alemão, que ele tem um ataquinho.
O Arsenal começou a campanha na Liga Inglesa com uma derrota – Liverpool (3-4) – e um empate – Leicester (1-3) – mas depois entrou nos eixos e somou duas vitórias consecutivas – frente ao Watford (1-3) e Southampton (2-1).
Mertesacker, Gabriel Paulista, Welbeck e Jenkinson são os lesionados do plantel. Aaron Ramsey está a recuperar a condição física e Theo Walcott está em dúvida, depois de ter ficado de fora a meio da semana com problemas num joelho.
Onze Provável: Cech – Bellerín, Mustafi, Koscielny, Monreal – Cazorla, Xhaka – Lucas Pérez, Ozil, Alexis Sánchez – Giroud.
Hull City | 0-4 | Arsenal |
Taça de Inglaterra 15/16
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Arsenal | 0-0 | Hull City |
Taça de Inglaterra 15/16
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O Hull City só levou a melhor num dos quinze confrontos que teve com o Arsenal (9D/ 5E/ 1V). Na temporada passada cruzaram-se nos oitavos de final da Taça de Inglaterra: um empate no Emirates e uma vitória confortável no KCOM deram a passagem aos Gunners.