Espanha – Uruguai (Taça das Confederações)
Campeões da Europa e do Mundo, aos espanhóis só falta mesmo vencer a Taça das Confederações. Será esse o estímulo para um conjunto de jogadores que já ganhou tudo, também ao nível de clubes, mas que se mantém na alta roda do futebol mundial, a demonstrar, jogo difícil após jogo difícil, que têm a capacidade de desafiar o tempo e manter-se como uma conjunto vitorioso. Na estreia, enfrentam um Uruguai em crise de identidade.
Para a Espanha, o processo de renovação do seu conjunto de jogadores tem-se vindo a desenvolver enquanto a conquista de troféus se desenrola. E mesmo que, aqui e ali, o nível exibicional decaia um pouco, a verdade é que La Roja evoluiu do tiki-taka para um estilo de controlo de jogo, onde sempre que é requerida velocidade, os seus elementos correspondem. O último sinal disso foi dado com a vitória alcançada no Stade de France, num jogo importantíssimo para garantir a entrada direta no Mundial 2014. Vicente del Bosque terá poucas dúvidas quanto ao onze a utilizar, sendo que as principais questões se colocam nas duas pontas do campo, baliza e avançado-centro. Iker Casillas, pelo discurso de del Bosque, terá o favor do técnico, o que não deixa de ser extremamente injusto para Víctor Valdés, que tem feito grande época atrás de grande época. Na frente de ataque, Fernando Torres, apesar de uma boa época no Chelsea, poderá não ter o suficiente para garantir o lugar, perante Soldado, um ponta-de-lança que cheira sangue na área adversária.
Onze provável: Casillas – Arbeloa, Piqué, Sérgio Ramos, Jordi Alba – Xavi, Busquets, Iniesta – Pedro, Soldado, Mata.
O Uruguai tem atravessado uma crise de identidade depois de ter tocado o céu, com a presença nas meias-finais do Mundial e a conquista da Copa América. Com muitas dificuldades na fase de qualificação para o Mundial, só a recente vitória na Venezuela parece colocar a equipa celeste no trilho do Brasil, apesar de ainda ter pela frente uma passagem pelos playoffs, quase de certeza. Óscar Tabarez, no entanto, confia que a um nível de exigência maior, a motivação de jogadores como Cavani e Suárez também saía fortalecida. O problema parece residir na frescura do meio-campo, onde o técnico tem rodado vários atletas, hesitando um pouco no momento de fazer escolhas decisivas. Diego Pérez poderá estar nos eleitos, mas entre Gargano, Eguren e Areválo Rios existirão ainda dúvidas. Depois, que tipo de garantias pode dar Lodeiro frente a uma equipa como Espanha, poderá ser outra das questões na mente de Tabarez. A baliza vai estando bem resguardada por Muslera, enquanto no centro da defesa, Godín e Lugano são ainda donos e senhores.
Onze provável: Muslera – Maxi Pereira, Godin, Lugano, Martin Cáceres – Diego Pérez, Gargano – A. González, Luiz Suárez, Álvaro Pereira – Edison Cavani.
O Uruguai nunca bateu a seleção espanhola na sua história, sendo que ambas as equipas se encontraram já este ano, num amigável, onde os espanhóis venceram por 3-1.
Espanha | 3-1 | Uruguai | Amigáveis 2013 |
Espanha | 2-0 | Uruguai | Amigáveis 2005 |
Espanha | 2-2 | Uruguai | Jogos Amigáveis 1995 |
Espanha | 2-1 | Uruguai | Jogos Amigáveis 1991 |
Uruguai | 0-0 | Espanha | Itália 90 |
Uruguai | 0-0 | Espanha | Jogos Amigáveis 1978 |
Total favoritismo para os espanhóis, que se irão deparar com alguma dureza da parte do Uruguai, algo que terão que superar, marcando cedo e tentando alargar o resultado ainda durante a primeira parte, de modo a sossegar os ímpetos do seu adversário.
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