Chelsea – Huddersfield Town Crest (Premier League)
Blues e Terriers acertam calendário em Stamford Bridge, ambos a necessitar dos pontos como pão para a boca. No início de abril o Chelsea parecia ter dito adeus à Liga dos Campeões mas graças aos deslizes de quem está acima, o top-4 volta a estar ao alcance da mão. O Huddersfield conseguiu um ponto no Etihad, no fim de semana passado, mas continua a três pontos da zona de despromoção.
Sejamos sérios, já nem o próprio Chelsea pensava chegar ao penúltimo jogo desta edição da Premier League ainda em condições de acabar entre os quatro primeiros. Quando perdeu em casa com o conjunto de Mauricio Pochettino, ficando assim isolado no quinto posto da classificação, então a cinco pontos do top-4, os Blues sabiam que precisavam de uma tempestade perfeita para evitar ficar fora da Liga Milionária na próxima época. Mas as tempestades são conhecidas por essa imprevisibilidade, chegam quando menos se esperam. Basicamente, o Liverpool pagou o preço pela participação nas derradeiras eliminatórias da Liga dos Campeões e cedeu pontos. Já o Tottenham a desculpa é bastante mais frouxa. A motivação, a dedicação foi-se quando os grandes sonhos da temporada escaparam por entre os dedos. Ainda por cima, a vantagem parecia confortável, o que só agravou a falta de empenho.
O Chelsea fez a sua parte. Desde essa derrota só voltou a ceder pontos uma vez, na jornada seguinte, frente ao West Ham (1-1), somando depois quatro vitórias consecutivas, a mais recente das quais frente a um dos concorrentes diretos. Sem poder fazer mudanças significativas no onze, já que o plantel tem alguns lesionados importantes, o Liverpool apareceu desgastado e incapaz de jogar com a intensidade que lhe é característica. Olivier Giroud, o homem mais adiantado em virtude das limitações físicas de Álvaro Morata, marcou aos trinta e dois minutos o único golo da partida. Com este resultado o Chelsea ficou a dois pontos do top-4: os Spurs a dois pontos, com os mesmos trinta e seis jogos cumpridos, os Reds a três, com uma partida a mais.
No próximo fim de semana, os Blues fecham o campeonato na deslocação a St. James Park, frente à equipa de Rafa Benítez. Na quarta-feira esse será também o adversário do Tottenham.
No que respeita a lesões, as situações mantêm-se: David Luiz e Ampadu estão descartados, Morata continua em dúvida.
Onze Provável: Courtois – Azpilicueta, Cahill, Rudiger – Moses, Kanté, Fàbregas, Alonso – Willian, Giroud, Hazard.
É difícil não engraçar com o Huddersfield Town Crest, a modesta equipa que ascendeu pela primeira vez à Premier League, que manteve a cabeça no sítio e os pés na terra. Os Terriers não embarcaram em gastos malucos, apostaram nos jogadores que tinham crescido na competição do Championship e mantiveram o projeto liderado pro David Wagner. Além do mais, é uma formação que faz jus à alcunha: não são os maiores, nem os mais inteligentes mas na capacidade de luta ninguém os pode desvalorizar.
O Huddersfield é décimo sexto classificado, com trinta e seis pontos somados noutras tantas jornadas cumpridas. A separação para a zona de despromoção, atualmente encabeçada pelo Swansea, é de apenas três pontos. O risco é real, sobretudo por que nas duas últimas partidas enfrenta primeiro o Chelsea, fora, e depois o Arsenal, em casa. Não será fácil mas a esta altura nenhum jogo o é. Vendo pela positiva, jogar contra os emblemas de topo pode ajudar à concentração e capacidade de superação.
Danny Williamns, Elias Kachunga e Stankovic continuam de foram por lesão. Hefele e Tom Ince estão em dúvida para quarta-feira.
Onze Provável: Lossl – Zanka, Schindler, Kongolo – Smith, Hadergjonaj, Hogg, Mooy, Malone – Mounié, Pritchard.
Huddersfield Town | 1-3 | Chelsea |
Premier League 2017/18
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Chelsea | 3-1 | Huddersfield Town |
Taça de Inglaterra 2007/08
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Chelsea | 2-1 | Huddersfield Town |
Taça de Inglaterra 2005/06
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Na primeira volta o Chelsea venceu no John Smith com golos de Bakayoko, Willian e Pedro Rodríguez. Depoitre reduziu aos noventa.