Celtic – FC Astana (Liga dos Campeões)
O tento apontado por Leigh Griffiths na Astana Arena dá vantagem ao Celtic na terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões. No Celtic Park, o campeão escocês quer consumar o acesso à próxima ronda para continuar a sonhar com o regresso à fase de grupos da Liga dos Campeões, etapa da prova em que não marca presença desde 2013.
Devidamente advertido para os perigos do adversário, o Celtic viajou até Astana apostado em garantir um resultado positivo, depois de ter desiludido na segunda pré-eliminatória ao perder no terreno da frágil formação do Lincoln Red Imps de Gibraltar (1-0). A segunda mão, no Celtic Park, terminou com uma vitória por duas bolas a zero que já se adivinhava e permitiu alcançar a terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões. Frente ao Astana, adversário num pedestal superior comparativamente ao Lincoln Red Imps, o Celtic assegurou um resultado (1-1) importante no Cazaquistão. É certo que o Astana é um projeto recente e não goza de grande experiência na prova de clubes mais importante do continente europeu, mas marcou presença na fase de grupos da última edição da prova e rubricou uma prestação interessante para uma equipa em estreia.
O receção ao Astana representa o quarto encontro oficial do Celtic com Brendan Rodgers ao leme. A equipa ainda está longe daquilo que o novo treinador pretende, denotando fragilidade do ponto de vista defensivo que poderiam ter sido fatais na primeira mão. Moussa Dembélé, jovem belga que chegou proveniente do Fulham, tem demonstrado que é uma boa aquisição, tal como se adivinhava. Após o golo de Griffiths, o guarda-redes escocês Craig Gordon foi fulcral na manutenção da igualdade a um golo, resolvendo os erros comprometedores da defesa.
Onze Provável: Craig Gordon, Lustig, Ambrose, O’Connell, Kieran Tierney, Stuart Armstrong, Callum McGregor, Scott Brown, Patrick Roberts, Leigh Griffiths, Moussa Dembélé
A época passada assinalou a estreia do Astana na fase de grupos da Liga dos Campeões, partilhando o grupo com Benfica, Atlético de Madrid e Galatasaray. Tal como os resultados da última época comprovam, jogar no sintético de Astana constitui um duelo de elevada dificuldade para qualquer equipa, tanto que a equipa cazaque não sofreu qualquer desaire em casa. Este ano, depois de vencer o Zalgiris da Lituânia na segunda pré-eliminatória, empatou a um golo com o Celtic. Em Glasgow, há dois cenários possíveis para o Astana, que ambiciona seguir em frente: Vencer o encontro ou, no mínimo, empatar a dois golos.
O Astana é, neste momento, o clube de maior sucesso no Cazaquistão. Pertence ao Estado, possui uma capacidade considerável do ponto de vista financeiro e quer afirmar-se como a grande bandeira cazaque na Europa do futebol. Em relação à última temporada, o Astana foi capaz de manter a base da equipa, mantendo simultaneamente a organização e consistência do 4-2-3-1 que apresentou na fase de grupos da Liga dos Campeões. O “poder de fogo” que Patrick Twumasi e Junior Kabananga proporcionam ao ataque da equipa são um perigo para qualquer equipa que compete ao mais alto nível.
Onze Provável: Nenad Eric, Igor Shitov, Abzal Beisebekov, Marin Anicic, Yuriy Logvinenko, Dmitriy Shomko, Nemanja Maksimovic, Roger Cañas, Azat Nurgaliev, Patrick Twumasi, Junior Kabananga
Os comandados de Brendan Rodgers sobem ao relvado do Celtic Park numa posição vantajosa, decididos em vencer a partida para assegurar a qualificação para o “play-off” da Liga dos Campeões. Os escoceses são favoritos à vitória nesta partida e deverão conseguir superiorizar-se ao Astana para poderem continuar a sonhar com o regresso à fase de grupos da Liga dos Campeões, etapa da prova em que não marcam presença desde 2013.
