Alemanha Sub-19 – Itália Sub-19 (Europeu Sub-19)
Alemanha e Itália dão o pontapé de saída no Europeu sub-19 na Vfb arena, em Estugarda. A jogar em casa, a formação germânica quer deixar uma boa imagem e dar mais uma prova do quão positivo é o trabalho que está a ser desenvolvido nos escalões de formação do país. A Itália, que não marca presença na prova desde 2010, quer estragar a estreia alemã.
O trabalho que tem vindo a ser desenvolvido na Alemanha a nível da formação futebolística é do melhor que se tem visto no “velho continente”, com impacto direto nos resultados que têm sido conquistados pela seleção principal. Uma reforma intensa, iniciada há cerca de uma década, está a dar os seus frutos. Nesse sentido, as seleções jovens alemãs têm que ser sempre tidas em conta, não só pelo talento individual que existe, mas também pela organização que denotam, subordinadas aos princípios de jogo utilizados pela seleção principal. O seleccionador Guido Streichsbier não conta com atletas seleccionáveis como Felix Passlack ou Niklas Dorsch, que também já estão num pedestal considerável em termos competitivos.
Em casa, a seleção alemã quer fazer melhor que na última edição da prova, em 2015, quando terminou a participação no grupo B no último lugar. Mais uma vez, a equipa alemã ficou inserida no “grupo da morte”, juntamente com Itália, Portugal e Áustria, isso não altera o objetivo de repetir o êxito alcançado em 2014. Na condição de país organizador do torneio, não precisou de disputar a fase de qualificação.
Onze Provável: Reimann, Fechner, Boeder, Gimber, Horn, Serdar, Henrichs, Mehlem, Besuchkow, Ochs, Teuchert
Nos eleitos do seleccionador Paolo Vanoli proliferam talentos que atuam sobretudo nas equipas “Primavera”, embora estejamos a falar de um lote que reúne vários atletas que costumam trabalhar com os plantéis principais. Os responsáveis da federação italiana devem olhar com particular interesse para a questão da formação e das seleções jovens, até porque a formação principal de Itália começa a carecer de uma renovação que se impõe em breve. A situação é transversal ao campeonato local, tendencialmente “envelhecido”. Ao olharmos para o lote de convocados da seleção italiana, verificamos que há talento individual que quer aproveitar a exposição em solo alemão para dar um passo em frente numa trajetória de afirmação. Nota para a qualidade do lote de escolhas de Paolo Vanoli pata o meio-campo. Neste campeonato da Europa, a seleção italiana apresenta argumentos suficientes para debelar a fase de grupos, apesar de estar juntamente com Alemanha, Portugal e Áustria.
Na ronda de elite a caminho da fase final do campeonato da Europa, a seleção italiana terminou o grupo 2 no primeiro posto sem qualquer derrota – goleou Israel (0-4), venceu a Suíça (0-2) e empatou com a Turquia (2-2). Terminou com sete pontos, em igualdade pontual com a Turquia, mas ficou no primeiro posto graças à vantagem na diferença de golos. Antes disso, a Itália já havia debelado um grupo que partilhou com Inglaterra, Finlândia e Macedónia.
Onze Provável: Meret, Dimarco, Romagna, Coppolaro, Vitturini, Picchi, Ghiglione, Locatelli, Barella, Panico, Favilli
A jogar em casa, a seleção alemã encara a participação neste campeonato da Europa com as expectativas nos píncaros. A formação germânica tem um encontro de elevada exigência nesta primeira jornada, pretendendo demonstrar todo o seu talento e organização para conquistar os três pontos. A seleção italiana também tem argumentos para lutar pelo triunfo, mas as casas de apostas apontam a equipa alemã como favorita à vitória nesta ocasião.