Honduras – Portugal (Jogos Olímpicos 2016)
A segunda jornada do grupo D coloca frenta a frente duas seleções que venceram os respetivos encontros na ronda inaugural da fase de grupos. A equipa portuguesa levou a melhor diante da Argentina (2-0) e quer dar mais uma prova de força frente à congénere hondurenha, que venceu a Argélia.
A boa prestação nos Jogos Olímpicos de Londres eleva a expectativa quanto à participação hondurenha no Brasil. Orientada por Jorge Luís Pinto, treinador que liderou a seleção da Costa Rica rumou aos quartos-de-final da Mundial 2014, a seleção das Honduras entrou em grande estilo na fase de grupos ao vencer a Argélia por três bolas a duas, beneficiando de duas falhas do guarda-redes argelino para marcar. A vitória frente à congénere africana permite à formação das Honduras assumir-se como terceira força do grupo D, lutando com Argentina e Portugal por um lugar que, neste momento, figura como um objetivo tangível.
Frente a Portugal, a equipa hondurenha precisa de melhorar a prestação do ponto de vista defensivo se quiser tirar algum proveito do encontro. O período entre jogos é curto e não há grande margem para a realização de sessões que vão para lá da recuperação dos atletas do ponto de vista físico, mas a equipa hondurenha terá que melhorar os índices de concentração, ser mais competente atrás e assumir uma postura diferente face às caraterísticas do próprio jogo. Ao contrário do que aconteceu na primeira jornada, a seleção das Honduras defrontará uma equipa mais forte que a Argélia e terá que se conformar com o estatuto de “underdog”.
Onze Provável: Luis Lípez, Kevin Álvares, Allans Vargas, Marcelo Pereira, Johnny Palacios, Brayan García, Bryan Acosta, Allan Banegas, Romell Quioto, Choco Lozano, Alberth Elis
Portugal estreou-se da melhor forma no Torneio Olímpico de Futebol, ao derrotar a Argentina por duas bolas a zero, principal concorrente nesta primeira fase da competição. A formação “lusa” rubricou uma exibição muito capaz em todos os setores e conquistou uma vitória que se ajusta ao que aconteceu ao longo dos 90 minutos. Em boa posição para garantir desde já a qualificação para os quartos-de-final, a seleção portuguesa está motivada e quer replicar o sucesso do primeiro jogo diante de uma equipa teoricamente inferior.
A prestação portuguesa na jornada de estreia nos Jogos Olímpicos foi uma surpresa sobretudo pelo facto de a equipa às ordens de Rui Jorge não ter acusado a falta de entrosamento. Por muito condicionada que tenha sido a convocatória, os jogadores que estão no Brasil querem provar que são opções válidas e a falta de experiência em competições de alto nível que alguns elementos apresentam não foi um problema na estreia. Dar seguimento à boa prestação da primeira jornada é essencial e garantir a qualificação já na segunda ronda também, para poder descansar alguns atletas na última ronda da fase de grupos tendo em vista os quartos-de-final. Numa competição curta e intensa em termos de calendário como esta, a gestão do esforço dos atletas é um ponto essencial para o sucesso.
Onze Provável: Bruno Varela, Esgaio, Tobias Figueiredo, Edgar Ié, Fernando Fonseca, Podstawski, André Martins, Sérgio Oliveira, Bruno Fernandes, Salvador Agra, Gonçalo Paciência
A seleção portuguesa é favorita à vitória e tem tudo para levar a melhor por uma margem superior a um golo. A equipa hondurenha terá que se conformar com o estatuto de “underdog” e fazer o seu jogo, procurando prolongar o nulo ao máximo para tentar surpreender em contra-ataque.