Holanda – Luxemburgo (Mundial 2018)
A sexta jornada do grupo A (zona UEFA) de apuramento para o Mundial 2018 dita um duelo desigual entre as seleções de Holanda e Luxemburgo no De Kuip, a célebre “banheira” de Roterdão.
O encontro com o Luxemburgo assinala o início de um novo ciclo para a seleção holandesa. O experiente Dick Advocaat rendeu Danny Blind no cargo de seleccionador holandês e prepara-se para dirigir a equipa pela primeira vez nesta fase de qualificação para o Mundial 2018. Neste regresso à Holanda, Dick Advocaat tem a hercúlea missão de devolver a seleção à fase final de uma grande competição. Ausente do Euro 2016, também não será fácil carimbar o passaporte para a Rússia, embora o novo seleccionador opte por manter um discurso otimista e considere que a qualificação está perfeitamente ao alcance dos seus seleccionados. Esperanças à parte, a realidade é esta: Em cinco jornadas, a Holanda conquistou apenas sete pontos, ocupa a quarta posição do grupo A com três pontos de desvantagem em relação à Suécia e a seis de distância da França. Na última ocasião em que a equipa se reuniu para disputar um encontro oficial, o último de Danny Blind no comando técnico, perdeu na deslocação à Bulgária por dois golos sem resposta.
Os responsáveis pelo futebol holandês acreditam que a chegada de um novo líder alterará a atual situação. Independentemente de tudo, a seleção holandesa entraria sempre em campo com a responsabilidade de vencer este Luxemburgo sem dificuldades, atendendo à diferença entre as duas equipas a todos os níveis.
Antes de enfrentar o Luxemburgo, a seleção holandesa goleou a Costa do Marfim (5-0). Steven Berghuis, Davy Pröpper, Bart Ramselaar, Nick Viergever e Marten de Roon foram os cinco convocados que não integraram a comitiva que seguiu para a Estónia.
Onze provável: Cilessen, Tete, Veltman, Indi, Blind, Klaasen, Wijnaldum, Strootman, Robben, Janssen, Depay
“Lanterna vermelha” do grupo A com apenas um ponto conquistado em cinco jogos, a seleção Luxemburgo está a rubricar uma prestação dentro das expectativas. Apontado como elo mais fraco deste grupo desde a primeira hora, para já, o ponto resultante do empate na Bielorrússia é o que de melhor leva de uma etapa de qualificação em que o objetivo passa por fugir ao último lugar. Ainda assim, a pequena nação no centro europeu tem progredido e apresenta cada vez mais futebolistas profissionais nas suas convocatórias.
Os escolhidos pelo seleccionador Luc Holtz merecem uma palavra de apreço pela competitividade que têm apresentado, alcançando resultados nivelados. Os luxemburgueses averbaram derrotas pela margem miníma frente à Bulgária (4-3) e à Suécia (0-1), evitando goleadas frente à Holanda (1-3) e à França (1-3). As hipóteses de sucesso diante de qualquer equipa do grupo – excluindo a Bielorrússia – são altamente reduzidas, mesmo tendo em conta o decurso dos acontecimentos no primeiro duelo com os búlgaros.
Onze Provável: Moris, Jans, Chanot, Malget, Phillips, Mutsch, Gerson, Pereira, Joachim, da Mota, Bensi
A responsabilidade está toda do lado holandês e os donos da casa têm tudo para vencer este desafio sem grandes dificuldades.
“Embalada” pela goleada aplicada à Costa do Marfim, a seleção holandesa não poderia pedir melhor encontro oficial para iniciar um novo ciclo. Joga em casa, frente ao frágil Luxemburgo e tem para passar uma noite tranquila.