Fabio Fognini – Grigor Dimitrov (ATP Masters Roma)
O embate entre Fognini e Dimitrov está-se a tornar uma cena recorrente na temporada de terra batida do 2915. O italiano pode tentar aproveitar o facto de jogar em casa para contrariar o ascendente demonstrado pelo búlgaro em Monte Carlo e Madrid. Mas olhando para o histórico, verificamos que Fognini nunca foi além da segunda ronda no Masters jogado no seu país. Já Dimitrov foi semifinalista no ano passado, à segunda participação.
Fabio Fognini explorou quase até ao limite um comportamento irritante em court, sempre a reclamar e a resmungar, discutindo cada bola e chamada dos árbitros. A consequência foi o desagrado do público. Ao ponto de o italiano ser assobiado em vários torneios, quando se punha com essas atitudes, inclusive na prova jogada em Itália. Não sei se foi esse o facto que o fez mudar de comportamento mas o que é certo é que Fognini está mais calmo, mais concentrado. O que só pode ser positivo porque assim nós e ele concentramo-nos no que é importante: o seu ténis.
A estreia no Internazionali D’Italia, Fognini precisou de apenas quarenta e dois minutos para se desembaraçar do norte-americano Steve Johnson (7-6, 6-3). E agora tem encontro marcado com o búlgaro que lhe tem feito a vida negra nos Masters 1000 de terra batida da temporada. Dimitrov desequilibrou o histórico de confrontos diretos a seu favor, com duas vitórias recentes no pó de tijolo. Um elemento que pode indicar uma evolução positiva para o italiano é que em Monte Carlo Grigor venceu por sets diretos (6-3, 6-4) mas em Madrid, na semana passada, o búlgaro cedeu um parcial (3-6, 6-2, 7-5). Ou foi Fognini que o venceu. Será, portanto o terceiro Masters 1000 consecutivo em terra batida em que os dois se cruzam, sempre na segunda ronda. Até agora tem sido Dimitrov a levar a melhor e a seguir em frente. Será que o trigésimo primeiro do mundo já encontrou o mecanismo para inverter a tendência?
Definitivamente, a chegada à terra batida foi a mudança de cenário que a época de Grigor Dimitrov estava a precisar. Ao contrário do que aconteceu no primeiro terço do ano, em que os resultados ficaram aquém das expetativas, o seu ténis tem ganho consistência a cada partida disputada. Uma meia-final em Istambul – perdeu para Pablo Cuevas – e dois quartos de final nos Masters de Monte Carlo e Madrid – travado por Gael Monfils (6-1, 6-3) e Rafa Nadal (6-3, 6-4), respetivamente.
Em Roma, o búlgaro tem pontos a defender, já que em 2014 foi semifinalista, cedendo passagem a Nadal por duplo 6-2. Na primeira ronda teve pela frente Jerzy Janowicz, o carrasco de João Sousa em Madrid. O primeiro set resolveu-se com uma quebra de serviço a favor do búlgaro, a meio do parcial e durou apenas meia hora. Mas o segundo foi muito mais renhido, com o polaco a tentar manter-se no encontro. No tie break Dimitrov não perdeu o foco e fechou a partida. O próximo passo é passar por Fabio Fognini, coisa em que já está rotinado. Mas como se sabe, uma das características do italiano é gostar de um desafio e deve andar a dar voltas à cabeça para descobrir uma fragilidade a explorar.
Ao vencer os dois confrontos de 2015 Dimitrov passou para a frente nos confrontos diretos, com três vitórias contra uma de Fognini.
2015 | Masters de Madrid | Dimitrov | 2 | 3 | 6 | 7 | 2R | |||
Fognini | 1 | 6 | 2 | 5 | ||||||
2015 | Masters de Monte Carlo | Dimitrov | 2 | 6 | 6 | 2R | ||||
Fognini | 0 | 3 | 4 | |||||||
2013 | Masters de Paris | Dimitrov | 2 | 6 | 5 | 6 | 2R | |||
Fognini | 1 | 3 | 7 | 2 | ||||||
2013 | Sydney | Fognini | 2 | 6 | 6 | 1R | ||||
Dimitrov | 0 | 3 | 1 |
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