A seleção dos Estados Unidos conquistou a Gold Cup pela sexta vez na sua história. A anfitriã da prova derrotou a Jamaica na final e aproximou-se da congénere mexicana como vencedora máxima do torneio mais importante da zona CONCACAF. Em termos individuais, Michael Bradley, Andre Blake e Alphonso Davies receberam as principais distinções.
A final

Foto: “Robyn Beck/AFP/Getty Images”
As seleções de Estados Unidos e Jamaica voltaram a encontrar-se na fase a eliminar da Gold Cup. Depois de terem discutido o acesso à final na edição de 2015, as duas nações mediram forças novamente, desta feita na derradeira final. Para os “reggae boys”, finalistas em 2015, o desfecho foi o mesmo do embate com o México à data: uma derrota. A vitória norte-americana foi a da equipa que mais procurou vencer, que se predispôs a assumir o jogo e tentou chegar ao golo insistentemente, esbarrando nas luvas de Andre Blake em diferentes ocasiões. Com a “artilharida toda” para a fase a eliminar, a seleção norte-americana foi melhor que a Jamaica e chegou ao golo por intermédio de Jozy Altidore nos instantes finais da primeira parte, graças a um livre direto exemplarmente cobrado. Os jamaicanos responderam no início da etapa complementar com um desvio de Watson após canto cobrado na direita do ataque, demonstrando novamente a boa capacidade de aproveitamento de bolas paradas. O golo relançou o jogo e provocou, naturalmente, uma ligeira alteração na postura da equipa norte-americana que viria a marcar na etapa final do jogo por intermédio de Morris. A dois minutos do fim, Morris atirou para a rede jamaicana e garantiu que o ouro ia mesmo ficar em casa. A seleção atualmente treinada por Bruce Arena está a um título continental de igualar o México como vencedora máxima da competição.
Distinções individuais
O médio Michael Bradley não fez parte da lista inicial de Bruce Arena para esta Gold Cup 2017, juntando-se à equipa norte-americana para encarar a fase a eliminar. O capitão do Toronto foi titular e totalista nos três jogos do “mata-mata” frente a El Salvador, Costa Rica e Jamaica e as suas boas prestações valeram-lhe a atribuição do prémio de melhor jogador da competição por parte da CONCACAF.
Nascido em 2000, o “teenager” Alphonso Davies só cumprirá 17 anos em novembro deste ano, mas a expectativa para a sua participação nesta Gold Cup 2017 era alta. O jovem canadiano que atua no Vancouver Whitecaps esteve à altura do desafio e conquistou dois troféus individuais: o de melhor marcador da prova com três golos marcados e, claro está, o de revelação do torneio. O seu valoroso contributo ajudou o Canadá a regressar à fase a eliminar da competição, etapa da competição que não atingia desde 2009.
Por último mas não menos importante, Andre Blake. O sucesso da seleção jamaicana, finalista da Gold Cup pela segunda edição consecutiva, residiu sobretudo nas mãos do guarda-redes que defende as cores do Philadelphia Union. Decisivo na meia-final com o México, foi eleito como melhor guarda-redes da prova.
Andre Blake, Grahan Zusi, Omar Gonzalez, Kemar Lawrence, Jermaine Taylor, Darlington Nagbe, Jordam Morris, Bradley, Alphonso Davies e Jesus Duenas compõem o onze de eleição da CONCACAF.
Boas Apostas!