Equador – Inglaterra (Amigável Internacional)
As duas seleções mundialistas estão, em preparação, nos Estados Unidos da América, e encontram-se em Miami para disputar mais um amigável. Para o conjunto equatoriano será o último teste antes do Mundial, enquanto os ingleses terão ainda mais uma oportunidade para testar as suas opções. Depois de uma vitória expressiva frente ao Peru, os ingleses estão bastante confiantes, mas para o Equador de Reinaldo Rueda, os resultados não têm sido tão positivos. No entanto, fica sempre a dúvida: o que podemos mesmo concluir destes jogos amigáveis em relação ao que cada equipa fará no Mundial?
O grupo onde está inserido o Equador não promete nenhuma facilidade. Com a Suíça e a França a receberem a maior dose de favoritismo, os equatorianos têm a seu favor o facto de serem uma equipa que já demonstrou solidez noutras edições da prova. Para além disso, Reinaldo Rueda tem vários jogadores em campeonatos bastante competitivos, o que reforça a ideia de se ter no Equador uma espécie de candidato disfarçado a uma boa prestação neste Mundial. Nos encontros particulares, os equatorianos conseguiram empates frente a Argentina, Honduras e Holanda, vencendo a Austrália por 4-3 em março passado e perdendo para o México no sábado. António Valencia, do Manchester United, não esteve entre os titulares neste encontro, mas espera-se que tome o seu lugar na partida frente a Inglaterra, já que passa por ele grande parte do fulgor ofensivo da equipa sul-americana.
Onze provável: Banguera – Paredes, Guagua, Erazo, W. Ayovi – Méndez, Castillo, Nóboa – Antonio Valencia, Felipe Caicedo, Jefferson Montero.
A seleção de Inglaterra parece ter entrado no carril certo, depois de derrotas frente ao Chile e à Alemanha, em novembro passado, terem levantado algumas dúvidas sobre as possibilidades da equipa de Roy Hodgson para este verão. Com a vitória por 1-0 frente à Dinamarca, mas, sobretudo, com a vitória por 3-0 frente ao Peru, os ingleses provaram um aumento de confiança e avançam para o Brasil com a ideia de que poderão ultrapassar um grupo onde existem três galos para apenas dois poleiros. Com uma frente de ataque que deverá muito ao Liverpool, Roy Hodgson não esconde a influência dos jogadores dos Reds nas suas escolhas. Wayne Rooney acabará por deter um posicionamento mais recuado, algo que poderá beneficiar o número 10 inglês, escapando assim de marcações mais duras que, habitualmente, conseguem apagar Rooney do jogo. De resto, bastante velocidade no momento do ataque e uma inteligente ocupação dos espaços parecem ser a imagem de marca desta Inglaterra, que poderá testar outras opções neste encontro.
Onze provável: Hart – Johnson, Cahill, Phil Jones, Luke Shaw – Wilshere, Henderson – James Milner, Wayne Rooney, Sterling – Lambert.
Estas duas seleções encontraram-se por duas vezes na sua história. A primeira delas, num amigável em 1970, a outra no Mundial de 2006, nos oitavos-de-final. Em ambos os casos, os ingleses saíram vencedores, primeiro por 2-0 e, depois, por 1-0.
O Equador entra assim em campo com o desafio de alcançar o primeiro golo frente à seleção inglesa, que, seja como for, parte como favorita a sair vencedora deste encontro.
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