Detroit Pistons – Los Angeles Lakers (NBA)
Depois do Dia de Ação de Graças, quando todas as equipas tiveram merecido descanso, regressa a emoção da NBA com um jogo entre os Detroit Pistons e os Los Angeles Lakers. Se para a equipa da Motor City esta temporada se espera de crescimento, não abdicando, no entanto, de lutar por um lugar no playoff, já para os californianos a temporada tem sido de espera pela recuperação de Kobe Bryant, que mexerá, seguramente, com o equilíbrio que Mike D’Antoni tem delineado no plantel, de forma positiva, espera-se.
Os Detroit Pistons têm uma carreira de seis vitórias e nove derrotas na presente temporada, estando a meio de uma série de partidas em casa, tendo vencido os Milwaukee Bucks e perdido para os Chicago Bulls. A equipa orientada por Maurice Cheeks, ele próprio uma lenda do basquetebol local, apostou em conseguir resultados este ano, juntando à sua dupla de interiores um grupo de jogadores que oferecem experiência e talento para tentar marcar a diferença. O jogador com mais impacto é o base Brandon Jennings, que com um grupo mais equilibrado do que contava em Milwaukee, é obrigado a partilhar mais a bola do que estava habituado. Greg Monroe e Andre Drummond são dois interiores em evolução, contando agora com o apoio de Josh Smith, um jogador que também entra na mesma área de ação dos seus companheiros de equipa mas que vem sendo utilizado mais como extremo. Curiosamente, o melhor marcador da equipa é o seu sexto elemento, Rodney Stuckey, que entra sempre em jogo com sede de pontos. Esperar-se-ia que Chauncey Billups tivesse mais influência na equipa, mas a sua condição física nem sempre lhe tem permitido estar disponível para jogar, cabendo, a maior parte das vezes, a Kentavious Caldewell-Pope cumprir o seu papel, ainda que o rookie vá lutando para se adaptar às exigências neste nível competitivo.
Os Los Angeles Lakers somaram, até agora, oito vitórias e oito derrotas, mas o tema da semana é a extensão do contrato de Kobe Bryant, que todos esperam estar de volta aos jogos muito em breve. A sua chegada acabará por mexer bastante com o estilo de jogo que Mike D’Antoni tem conseguido impor nas últimas semanas, mas lá chegaremos quando esse problema se colocar. Para já, o que se pode ver nesta equipa são atletas a aproveitarem o tempo de jogo disponível para mostrar qualidades. Em principal destaque vão estando Pau Gasol, que de forma silenciosa vai resistindo ao tempo e demonstrando que é um jogador de topo nesta Liga, e Steve Blake, que se tornou no base titular dos Lakers e tem imprimido o ritmo necessário para que lançadores como Jodie Meeks ou Nick Young encontram espaço para somar. Destaque ainda para o trabalho do poste Jordan Hill, a merecer agora algum crédito que sempre lhe terá sido negado, para além de trabalhadores como Wesley Johnson e Jordan Farmar. Xavier Henry, apesar de algo inconstante, é também um jogador que pode, a qualquer momento, fazer um jogo e levar a equipa à vitória.
A má carreira dos Lakers fora de casa poderá justificar o favoritismo da equipa de Motor City, no entanto, será necessário que os Pistons estejam a bom nível para superarem uma equipa que tem no seu plantel diferentes opções para lançar.
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