Denver Broncos – Minnesota Vikings (NFL)
Os Vikings visitam o Sports Authority Field at Mile High este domingo. Estou convencida que este será um dos duelos mais interessantes da semana. O plano de jogo para cada uma das equipas é evidente. Denver tem que que travar Adrian Peterson, Minnesota precisa de tirar Peyton Manning das jogadas. Simples. Ou talvez não.
O percurso dos Denver Broncos continua imaculado, apesar das habituais reservas em relação à dependência de um quarterback que não está a ficar mais novo. Não há pachorra! Os Broncos estrearam-se em Mile High, a bater os Ravens (19-13), e depois puseram pé na estrada para jornada dupla, em Kansas City (31-24) e em Detroit (24-12). As conversas sobre a dificuldade de Peyton Manning fazer os passes longos, que apareceram no desfecho do primeiro jogo, tiveram resposta nos dois encontros seguintes. O QB não só apostou em algumas jogadas verticais, como as fez na parte final das partidas, garantindo as respetivas vitórias. Os três triunfos acontecerem diante de equipas que na temporada passada chegaram aos play-offs. Dito isto, os Broncos ainda não estão afinados, o que é facilmente explicável para uma equipa que teve que se adaptar a uma nova equipa técnica e uma linha ofensiva reformulada. O ataque em corrida é o trigésimo primeiro da Liga e no passe passa para décimo oitavo, o que está longe de satisfazer. Como um setor ofensivo assim Denver vai precisar da colaboração das equipas especiais e da defesa para chegar ao último quarto em condições de disputar o encontro com os Vikings.
A principal causa de ansiedade para o treinador Gary Kubiak para domingo será a linha ofensiva. O OT Ty Sambrano (ombro) e o OG Louis Vasquez (músculos da coxa) nem sequer participaram no treino; Evan Mathis, outro offensive guard, fê-lo de forma condicionada. Pelo menos o running back Juwan Thompson, que saiu tocado do confronto com os Lions, parece estar apto.
Os Minnesota Vikings levam um registo de duas vitórias e um desaire, que lhes dá o segundo lugar na NFC Norte, liderada como seria de esperar pelos Packers. Depois do trambolhão do jogo inaugural, no terreno dos 49ers (20-3), a equipa de Mike Zimmer aproveitou dois encontros seguidos em casa para assentar o seu jogo.
O duelo com San Francisco não correu bem a ninguém e o facto de Adrian Peterson ter estado apagado nessa semana foi só a evidência maior do que não funcionou no coletivo. A estrela maior de Minnesota lidera o ranking com duzentas e noventa e uma jardas em corrida, em cinquenta e nove transportes de bola: uma média de 4.9 jardas por tentativa. Sendo que no jogo um se ficou pelas trinta e uma jardas nos dois seguintes – Detroit Lions (26-16) e San Diego Chargers (31-14) – correu mais de cem por partida. Outra figura-chave tem sido Everson Griffen que em três jogos consecutivos inscreveu o seu nome nas estatísticas de sacks (3). A conjugação destas duas forças serão essenciais para o embate com Denver. Incomodar Manning, deixá-lo desconfortável antecipando o choche que está para chegar, é meio caminho andado para anular o jogo ofensivo dos Broncos.
Denver Broncos | Minnesota Vikings | fora | V 35-32 |
Denver Broncos | Minnesota Vikings | casa | V 22-19 (OT) |
Denver Broncos | Minnesota Vikings | fora | D 28-20 |
Denver Broncos | Minnesota Vikings | casa | D 23-20 |
Há quase quatro anos que as duas equipas não se cruzam em jogos oficiais. Os Broncos venceram os dois últimos embates, os Vikings os dois anteriores.Travar Adrian Peterson é praticamente impossível de travar mas com barreiras sucessivas é possível limitar os dados que causa. O problema será resistir ao desgaste das suas vinte tentativas de levar a bola para a frente.