Chicago Fire – New York Red Bulls (MLS)
Um jogo fulcral nas decisões da Conferência Este, entre duas equipas que ao longo da fase regular têm alimentado as expectativas de estar em posição de topo e dar luta pela discussão do título da Conferência. Os Chicago Fire têm andado melhor posicionados, ainda que uma quebra os tenha afastado do primeiro lugar e os coloque praticamente ao alcance do seu rival deste sábado. Já os New York Red Bulls têm passado a temporada ligeiramente abaixo das expectativas, com Jesse Marsch a operar, uma vez mais, uma mudança táctica profunda que pretende fazer aproveitar ao máximo as capacidades dos seus jogadores. Fica no ar a dúvida de estarmos perante um ano de transição ou um ano de confirmação para alguns dos seus principais nomes.
Os Chicago Fire terão sido das equipas com modificações de comportamento mais profundas em relação à temporada passada. Parte disso passou por uma reformulação do plantel, com aquisição de mais alternativas, mais experiência e, em suma, maior qualidade para que Veljko Paunovic pudesse colocar em prática as suas ideias para o jogo. O técnico sérvio, que no balanço de 2016 ficou bastante mal na fotografia da sua acção, acaba por conseguir demonstrar qualidades, comprovando também que depende, muitas vezes, dos jogadores que se tem, aquilo que se consegue alcançar. O problema tem sido a crise de resultados em que a equipa entrou, tendo apenas vencido três dos últimos dez encontros disputados. Dois deles em casa, frente aos Vancouver Whitecaps e aos New England Revolution, o outro na passada semana, quando foram a Montreal vencer por 1-0. Um golo de Schweinsteiger, depois da equipa adversária ter visto um dos seus jogadores expulso, acabou por salvar a pele dos Fire, mas a demonstração de capacidade para dar a volta ao seu estado ainda está por fazer. Goosens, Dekovic, Bava, Johnson e João Meira, lesionados, deverão ficar de fora.
Onze Provável: Matt Lampson — Matt Polster, Johan Kappelhof, Jonathan Campbell, Brandon Vincent — Dax McCarty, Bastian Schweinsteiger, Juninho — Michael de Leeuw, Nemanja Nikolic, Luis Solignac.
Os New York Red Bulls foram afectados por saídas de jogadores, sendo que a mais importante irá permitir um reencontro na noite deste sábado, quando o seu ex-capitão Dax McCarty entrar em campo com a camisola do adversário. Sem o seu principal jogador no que toca à organização da pressão alta, Jesse Marsch começou à procura de outras soluções, acabando mesmo por alterar o seu sistema táctico com vista a uma melhor ocupação dos espaços. A equipa consegue dar uma boa resposta a nível defensivo, procura libertar Kljestan, mas não tem nem a mesma intensidade, nem a nível táctico, nem no que toca à velocidade de execução, nem consegue impor um ritmo de jogo que a faça diferenciar-se do adversário. Ainda assim, bons sinais em termos de regularidade e alguma curiosidade para entender como se comportarão os Red Bulls em tempos de play off. Depois de três jogos sem ganhar, sempre frente a equipas de nível elevado na MLS, os Red Bulls quererão quebrar a sua má série tornando mais longa a série de fracos resultados do seu adversário. Sean Davis falha o jogo devido a suspensão, enquanto Baah, Royer, Grella e Collin estão em risco devido a lesão.
Onze Provável: Luis Robles— Fidel Escobar, Aaron Long, Damien Perrinelle — Tyler Adams, Felipe, Sacha Kljestan, Kemar Lawrence — Muhamed Keita, Bradley Wright-Phillips, Alex Muyl.
Desde 2015 que os Chicago Fire não batem a equipa dos New York Red Bulls. Este ano, em jogo disputado na Big Apple, os Red Bulls venceram por 2-1.
Jogo de enorme equilíbrio e disputa, entre equipas que procuram objectivos semelhantes.
