Bélgica – Tunísia (Amigável Internacional)
O último encontro de preparação da Bélgica antes do Mundial terá, como opositor, uma equipa que partilha boa parte das características do seu primeiro adversário no Brasil, a Argélia. Os tunisinos partilham a mesma ideia de jogo e a mesma escola, ainda que possam apresentar menos talento, e também por isso estarão fora da grande montra do futebol. Para a equipa belga, a responsabilidade de deixar bem vincada a sua superioridade, de forma a transportar na bagagem para o Brasil as doses de confiança necessárias para garantir uma boa prestação.
A Bélgica apresenta excelentes resultados na sua preparação para o Mundial, mas o nível exibicional ainda vai sendo razão para alguma desconfiança. Ainda assim, uma goleada por 5-1 frente ao Luxemburgo e uma vitória por 2-0 na Suécia, são excelente carta de apresentação para quem terá que enfrentar, no Mundial, seleções que estarão ao seu alcance, mas será o caso da Argélia, da Rússia e da Coreia do Sul. Na partida frente à Suécia, Marc Wilmots apostou num sistema que poderá levar a equipa belga a ser um adversário bastante indesejado por qualquer grande equipa. Com uma dupla de médios muito forte fisicamente, como são os casos de Witsel e Dembélé, o posicionamente de De Bruyne nas costas da Lukaku abre uma frente de ataque com muita velocidade de execução e que acaba por criar perigo constante nas transições. O encontro frente à Tunísia servirá para testar de novo esta opção que, caso resulte, poderá transformar-se no Plano A no jogo de estreia no Mundial.
Onze provável: Courtois – Alderweireld, Vertonghen,Kompany, Vermaelen – Witsel, Dembélé – Januzaj, De Bruyne, Hazard – Lukaku.
Nos seus dois jogos de preparação realizados este ano, a Tunísia já demonstrou saber como atrapalhar seleções mundialistas. Depois de um empate a uma bola frente à Colômbia, em março, uma vitória por 1-0 na Coreia do Sul deixou muita a gente a pensar que esta Tunísia poderia fazer a diferença num Mundial. E talvez até pudesse, não fosse a muita confusão que tem reinado, nos últimos anos, na liderança da equipa e da Federação. Georges Leekens vem transformando a equipa para construir um grupo mais próximo daquilo que é a sua ideia de jogo. No entanto, de fora, têm ficado alguns talentos da equipa. Na partida frente aos coreanos, Dhaouadi foi elemento-chave, marcando o golo da vitória. No encontro perante os belgas, poderá voltar a ser, de novo, o jogador que pode fazer a diferença. Entre ele e Jemaa, outro dos jogadores mais adiantados do conjunto tunisino, está a maior dose de talento ao dispor de Leekens.
Onze provável: Ben Mustapha – Abdennour, Ben Youssef, Mohsni, Mathlouthi – Nater, Ben Yahia, Ben Djemia – Mikari, Dhaoudi – Jemaa.
Curiosamente, Bélgica e Tunísia já se encontraram por duas vezes, sendo que os belgas nunca conseguiram alcançar a vitória. Em 1992 os tunisinos venceram por 2-1 num particular, vindo as duas seleções a reencontrarem-se em 2002, no Mundial, com o jogo a terminar empatado a uma bola.
O favoritismo pende, atualmente, para a Bélgica, pelas qualidades que demonstra o seu grupo de jogadores e pelas várias opções que Wilmots tem. Leekens contará, por via da sua nacionalidade, com um aprofundado conhecimento do seu opositor e espera que a Tunísia volte a perturbar outro dos participantes no Mundial 2014.
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