Aleksandr Dolgopolov – João Sousa (Barcelona Open)
Findo o torneio monegasco segue-se o Open de Barcelona, onde Kei Nishikori defende o título conquistado em 2014, frente a Rafa Nadal. Aleksandr Dolgopolov e João Sousa abrem hostilidades, numa estreia absoluta de confrontos diretos. O tenista português não se pode fiar no atual ranking do adversário. O ucraniano vale bem mais do que isso.
É a primeira vez que Aleksandr Dolgopolov e João Sousa se cruzam. Os mais distraídos podem relaxar perante os dezassete pontos que separam os dois tenistas no ranking ATP mas o ucraniano vale muito mais que a septuagésima sexta posição do ranking que ocupa de momento. Aliás, basta lembrar que terminou a temporada passada cinquenta lugares acima. É verdade que 2015 não começou bem para ele. Teve que abandonar o torneio de exibição de Kooyong, logo em janeiro, com problemas no joelho direito. Apesar de ter regressado uma semana depois, no Open da Austrália, não foi além do jogo inaugural, caindo diante do italiano Paolo Lorenzi (6-4, 6-3, 6-2). Contudo, ao longo que o ano avança também a sua condição tem vindo a melhorar. Em Acapulco, Indian Wells e Miami, os três eventos em que participou antes de transitar para a terra batida, teve azar com os adversários, que lhe travaram precocemente o trajeto. No primeiro apanhou Kei Nishikori nos quartos de final (6-4, 6-4), no segundo Milos Raonic na terceira ronda (7-6, 6-4) e no terceiro viu-se frente a Novak Djokovic, logo nos oitavos (6-7, 7-5, 6-0). Registe-se, que discutir dois parciais até ao fim com o número um do mundo, inclusivamente vencendo o segundo no tie break, não é para qualquer um.
No arranque da temporada de terra batida deu muito boas indicações, apesar de não ter conseguido ir além da segunda ronda em Monte Carlo. Mas na estreia desenvencilhou-se muito bem do jovem Borna Coric (7-5, 5-7, 6-2) e a seguir foi vítima da pedalada de Gael Monfils (7-6, 7-6), coisa que, como vimos, acontece aos melhores. Que o diga Roger Federer.
Ao ser afastado do Masters de Monte Carlo na segunda ronda, João Sousa manteve o quinquagésimo sexto posto do ranking. Em 2014 tinha ficado pelo primeiro jogo. Nos primeiros dois encontros do ano disputados em pó de tijolo, o português não se saiu mal. Ou seja, bateu o francês Edouard Roger-Vasselin (6-1, 3-6, 6-0) e não resistiu ao segundo embate com Milos Raonic (6-3, 7-6), embora tenha conseguido empurrar o canadiano para a decisão em tie break do segundo parcial.
Sousa já viu o seu caminho encurtado por Andy Murray, por duas vezes, esta temporada. A primeira em Melboune, caindo na terceira ronda do Open australiano (6-1, 6-1, 7-5); a segunda no Dubai, nos oitavos de final (6-0, 6-2). Em Monte Carlo o melhor tenista português recebeu um convite para treinar com Federer.
Com a eliminação de Rui Machado na ronda final do qualifying, às mãos do britânico James Ward, o vimaranense será o único representante luso no Open da Barcelona.
O vencedor deste confronto entre Dolgopolov e Sousa vai enfrentar na etapa seguinte Santiago Giraldo, que enquanto pré-designado teve dispensa na ronda inicial.
*Partida anulada por desistência de Aleksandr Dolgopolov. João Sousa enfrentou o lucky loser Kenny De Schepper*
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