AC Milan – Chelsea (Amigável Internacional)
A segunda meia-final da International Champions Cup coloca José Mourinho, novo treinador do Chelsea, perante um dos seus rivais dos tempos em que treinava em Itália, o AC Milan. A equipa italiana ultrapassou o Valência, por 2-1, para aqui chegar, enquanto o Chelsea venceu por 2-0 frente à outra equipa de Milão, o seu querido Inter.
O AC Milan, depois de ter ultrapassado o Valência, disputou, esta semana, a Audi Cup, em Munique, tendo perdido para o Manchester City por 3-5, num jogo de loucos em que todos os golos foram marcados na primeira parte, seguindo-se uma vitória por 1-0 frente ao São Paulo. Agora, nos Estados Unidos, o conjunto orientado por M. Allegri terá mais um teste exigente, perante uma equipa com bastante juventude e com um técnico que vai elaborando uma forma de jogar pronta a tentar o domínio do futebol europeu, uma vez mais. Balotelli já regressou das suas férias mas não deverá estar em condições de entrar em jogo este domingo. Assim, a frente de ataque deverá continuar entregue a El Sharaawy, Niang e Petagna, um trio de jovens que, quando a temporada começar, terão mais dificuldades para assumir, sozinhos, a condução da ofensiva do Milan. De Jong, Boateng e Muntari poderão estar na intermediária, o que oferecerá maior segurança a uma equipa onde a defesa continua a ser um setor que talvez precise de reforços.
O Chelsea não tremeu no primeiro teste a sério nesta pré-temporada, batendo o Inter de Milão por 2-0. Agora, frente a outra equipa italiana, o conjunto de José Mourinho luta pela vitória, tentando assegurar o seu primeiro troféu da época, enquanto se vai preparando para enfrentar uma Premier League onde é esperado que tenha um duelo bastante exigente com o Manchester City, curiosamente, um dos últimos adversários do AC Milan. No encontro frente ao Inter, a equipa de José Mourinho apresentou-se com um desenho mais aproximado do 4x2x3x1, com Ramires e Van Ginkel a formarem uma dupla intensa a meio-campo, aparecendo muitas vezes em posições mais avançadas, onde Moses, Óscar e Hazard criavam jogo para Lukaku, que surgiu como ponta-de-lança. Os golos foram marcados por Óscar e Hazard, este segundo numa grande penalidade, demonstrando, uma vez mais, que a capacidade goleadora das equipas de Mourinho não dependem tanto do poder de fogo do seu jogador mais adiantado, mas da forma como o seu meio-campo aproveita os espaços criados pela sua forma de explanar o onze no relvado. A nível defensivo, com uma linha de quatro composta por Ivanovic, Cahill, Terry e Cole, Mourinho deixa claro que saberá aproveitar a experiência que tem ao seu dispor, não sendo claro que dê David Luiz como dispensável, tendo em conta o número de encontros que a equipa disputará esta temporada. Será com um onze muito próximo deste – Mata, Torres ou Ba poderão surgir nas posições mais avançadas -, que Mourinho tentará chegar à sua primeira final, neste regresso ao comando da equipa londrina.
As duas últimas vezes que Chelsea e AC Milan se encontraram foi em partidas de pré-temporada. Em 2009, os ingleses levaram a vitória, mas no ano passado, foi a equipa italiana quem terminou a sorrir.
Chelsea | 0-1 | Milan | World Football Challenge 12 |
Milan | 1-2 | Chelsea | World Football Challenge 09 |
Chelsea | 5-0 | Milan | Pré-Época 2008/09 |
Milan | 1-1 | Chelsea | Pré-Época 2005/06 |
Chelsea | 1-0 | Milan | Pré-Época 2005/06 |
Milan | 3-2 | Chelsea | Pré-Época 2004/05 |
Milan | 1-1 | Chelsea | LC 1999/00 |
Chelsea | 0-0 | Milan | LC 1999/00 |
Este ano, é o Chelsea quem volta a entrar como favorito, para mais tendo em conta que o AC Milan não terá, ainda, todas as peças para construir o seu melhor onze.
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