Há oitava semana da temporada regular a NFL deixa de ter equipas invictas. Os últimos a cair foram os Vikings. Sam Bradford foi travado pela antiga equipa e há motivos de preocupação para Minnesota: a linha ofensiva é vulnerável. A jornada de domingo terminou com um jogo que causou perplexidade. Um empate a seis entre Cardinals e Seahawks, a pontuação mais baixa de sempre numa partida com prolongamento. Setenta e cinco minutos de jogo jogados, com cada jarda conquistada a pulso e no fim uma noite negra para os dois kickers, que falharam os pontapés que deviam ter sido fáceis.
Já não há equipas invictas na NFL

Os Vikings foram a última equipa desta edição da NFL a ser batida.
No domingo os Vikings foram perder a Philadelphia. Os holofotes estavam direcionados para Sam Bradford, que regressava ao Lincoln Financial Field, mas foi a vulnerabilidade da linho ofensiva de Minnesota que ficou exposta. Bradford sofreu seis sacks e foi atingido outras doze vezes ao longo da partida. Seria um milagre se tivesse conseguido fazer um bom jogo. Os Vikings, a única equipa da NFL que se mantinha invicta, deixou de o ser (21-10). Com um registo de cinco vitórias e um desaire continuam ao comando da NFC, seguidos dos Packers com 4-2 e os Lions com 4-3. Mas há aqui motivo para preocupação. Os pass rushers dos Eagles, que não são um grupo de elite, tiveram uma tarde em cheio a atropelar os homens que deviam proteger e abrir caminho para o ataque de Minnesota. Matt Kalil e Andre Smith, os tackles titulares, estão ambos lesionados. Ao fazerem entrar, ainda no primeiro quarto, o veterano Jack Long – que além de não jogar há quase um ano já teve que substituir todas as peças dos dois joelhos – os treinadores demonstraram que não têm a menor confiança em TJ Clemmings e Jeremiah Sirles.
Além da fragilidade concreta, este embate de domingo foi uma masterclass do que os futuros adversários de Minnesota têm que trabalhar para levar à certa a melhor classificada da Conferência Nacional.
Empate bizarro em noite negra dos kickers

A angústia do kicker no momento do pontapé. Bruce Arians arrasou a exibição de Catanzaro.
A jornada de domingo terminava com um duelo da NFC Oeste, no Estádio da Universidade de Phoenix. Ninguém podia antecipar o que foi aquele jogo. Grandes exibições do ponto de vista defensivo, cada jarda era conquistada a pulso e assistiram-se a verdadeiras lutas corpo-a-corpo. E foi assim durante setenta e cinco minutos de jogo corrido, o que esgotou só de ver. Nenhuma das equipas conseguiu entrar na end zone e fazer touchdown. Os Cadinals concretizaram um field goal no segundo período, os Seahawks igualaram pela mesma via no quarto período. O prolongamento trouxe mais do mesmo. Mais três pontos para cada lado e um pontapé falhado por cada um dos kickers, que estavam a viver uma noite negra. Primeiro Chandler Catanzaro e depois Stephen Hauschka falharam pontapés a menos de trinta jardas dos postes, que em ambos os casos podiam ter dado a vitória às respetivas equipas. Pete Carroll aliviou a pressão do seu jogador mas Bruce Arians não esteve por meias medidas. Para o treinador principal de Arizona, o kicker é pago para colocar a bola entre os postes: era só fazer o que lhe competia. Disse ainda, no final, que não fora a prestação comprometedora desta unidade a sua equipa estaria com um registo de 5-2, ao invés dos atuais 3-3-1 que colocam em risco a época. Pelo desgaste, este empate (6-6) – o de mais baixa pontuação desde que a NFL instituiu o prolongamento, em 1974 – soube a derrota para as duas formações. Mas os Cardinals deixaram escapar um triunfo de que necessitavam como de pão para a boca.
Boas Apostas!