As semi-finais da Liga dos Campeões colocaram novamente os vizinhos de Madrid frente a frente, com Cristiano Ronaldo mais uma vez a presentear os adeptos com uma prestação digna do melhor do mundo, apontando todos os 3 golo na vitória por 3-0. Na outra mão a Juventus deslocou-se a França, até casa do Monaco, onde também levou a melhor com um bis de Higuaín.

Real Madrid com pé e meio na final

Grande performance dos Merengues foi compensada com uma forte vitória.

Grande performance dos Merengues foi compensada com uma forte vitória.

Em mais um derby madrileno, onde já era de esperar um jogo intenso e emocionante, o Real Madrid foi o primeiro a criar perigo logo aos 6 minutos de jogo, depois de uma boa combinação entre Isco e Carvajal, com o lateral direito a assustar o Atlético Madrid e a obrigar Oblak a intervir. Os Merengues estavam claramente por cima e isso ficou ainda mais claro quando, aos 9 minutos, depois de um canto do Real Madrid ser cortado e a bola chegar a Casemiro, já dentro de área, com o médio defensivo a cruzar de primeira e Cristiano Ronaldo a ganhar nas alturas, apontando o 1-0.

Aos 15 minutos, uma excelente intervenção de Oblak negou o golo a Varane, na sequência de um canto batido por Toni Kroos. O Atlético Madrid estava irreconhecível, parecia mesmo assustado e a única oportunidade de perigo que teve no primeiro tempo por Kevin Gameiro que ainda ficou de frente para Navas, mas o guarda-redes merengue saiu-se muito bem à bola e não lhe deu hipótese de fazer nada. Os Blancos continuaram à procura do golo durante o primeiro tempo, mas não o conseguiram encontrar, apesar de terem criado várias ocasiões para isso, com Modric e Benzema bastante perto.

O segundo tempo foi igual, só dava Real Madrid e o Atlético estava bem encostado lá atrás, até que aos 72 minutos Marcelo entrega no meio para Benzema, com o francês a tocar para a direita para Cristiano Ronaldo que, depois de ganhar um ressalto em Felipe Luis, pega muito bem na bola à entrada da grande área e a bola só parou dentro da baliza de Oblak. Como se Ronaldo já não estivesse a ser brilhante o suficiente, tinha que brilhar ainda mais. E assim o fez, aos 85 minutos o português arranca em contra-ataque, estavam 4 para 4, entrega para Lucas Vázquez na direita, que o jovem espanhol a furar para dentro da grande área e cruzar rasteiro para o coração da área, Casemiro abre as pernas e deixa a bola passar e Ronaldo aparece sozinho, com tempo para tudo, para a bola e remata para o fundo das redes.

Muralha italiana, mais uma vez, intransponível

Em 100 jogos na Liga dos Campeões, Buffon manteve a sua baliza intocável em 60.

Em 100 jogos na Liga dos Campeões, Buffon manteve a sua baliza intocável em 60.

A Juventus deslocou-se até ao Stade Louis II para enfrentar um AS Monaco de grande poder ofensivo, mas que acabou por se reflectir ineficaz contra uma equipa com uma organização defensiva fenomenal. As duas equipas criaram algumas situações durante o primeiro tempo, mas foi o Monaco o primeiro a acertar na baliza, com Mbappé a cabecear para as mãos de Gianluigi Buffon e, uns minutos depois, a obrigar o gigante italiano a uma boa intervenção, depois de um excelente cruzamento de Nabil Dirar. O primeiro golo do jogo apareceu aos 28 minutos numa típica jogada italiana, depois de defenderem bem o perigo francês, partiram rapidamente em contra-ataque, com Dani Alves a levar o esférico nesta rápida transição e a fazer um passe inesperado de calcanhar para Higuaín finalizar à entrada da grande área.

O resultado não sofreu alterações até ao intervalo e, no segundo tempo, o Monaco voltou a ser o primeiro a criar perigo, logo no 1º minuto, mas novamente Buffon mostrou que estava lá. Aos 58 minutos, uma perda de bola de Bakayoko a meio-campo, desarmado por Dyabla, que também esteve no lance do 1º golo ao lançar o contra-ataque para o brasileiro, acabou por se tornar um erro que saiu caro ao Monaco, com o argentino a entregar novamente para Dani Alves, que efectuou um cruzamento perfeito para o 2º poste, onde Higuaín não perdoou e fez o 0-2. Leonardo Jardim mexeu na equipa, tirou Thomas Lemar e Bakayoko e lançou João Moutinho e Germain, duas substituições que surtiram efeito, com os franceses a conseguirem criar mais perigo desde então. Contudo, na baliza estava um dos melhores guarda-redes do mundo que não permitiu que a sua baliza fosse tocada.

Boas Apostas!