Pela segunda vez Portugal terá oportunidade de disputar o play-off de acesso ao Grupo Mundial e esta terça-feira ficou a conhecer o que lhe coube em sorte. A boa notícia é que o play-off, entre 15 e 17 de setembro, será jogado em Portugal, como Nuno Marques e a restante equipa queria. A má é que o obstáculo a ultrapassar será a Alemanha, que tem seis tenista no top-100. A terra batida será o piso escolhido, a localização ainda está a ser estudada.

João Sousa coloca Portugal à porta do Grupo Mundial

Pela segunda vez Portugal terá oportunidade de disputar o play-off de acesso ao Grupo Mundial.

Pela segunda vez na sua história, a seleção portuguesa de ténis vai disputar o play-off de acesso ao Grupo Mundial.

Estamos realmente a viver um período de ouro do ténis nacional. No passado fim de semana a seleção portuguesa de ténis, capitaneada por Nuno Marques fez história ao qualificar-se para o play-off de acesso ao Grupo Mundial da Taça Davis. É apenas a segunda oportunidade que Portugal tem de se juntar ao grupo de topo da competição mundial de ténis de seleções. Há vinte e três anos a Croácia levou a melhor.

Gastão Elias entrou embalado mas acabou por precisar de cinco sets para vencer Artem Smirnov (6-4, 7-6, 6-7, 3-6, 6-1). João Sousa não caiu no mesmo erro e no segundo duelo individual de sexta-feira bateu Nikita Mashtakov sem espinhas (6-0, 6-3, 6-0). No sábado a eliminatória podia ter ficado decidida mas a dupla nacional fraquejou frente a Molchanov/ Smirnov (7-5, 1-6, 3-6, 4-6). Acabou por ser o melhor tenista português de sempre a selar a passagem ao play-off, ao bater o mesmo Smirnov em sets diretos no primeiro encontro de domingo. Pedro Sousa assumiu a responsabilidade de fechar a eliminatória e não defraudou, concedendo apenas um jogo a Illya Biloborodko (6-0, 6-4).

Alemanha separa Portugal de um feito histórico

Esperava-se mais desta seleção frente à Belgica sem Goffin.

Esperava-se mais desta seleção frente à Belgica sem Goffin.

Esta terça-feira a seleção portuguesa ficou a conhecer o adversário. Os vencedores do Grupo I, caso de Portugal, terão que defrontar equipas que foram derrotadas no escalão de elite, pelo que não havia opções fáceis. A boa notícia é que Nuno Marque viu o seu desejo realizado. Ele manifestou preferência por enfrentar, fosse quem fosse, em casa. A má notícia é que o obstáculo entre Portugal e o Grupo Mundial é a Alemanha, um país que tem seis jogadores – os dois Zverev, Kohlschreiber, Florian Mayer, Struff e Dustin Brown – dentro do top-100.

O capitão português acredita nos seus jogadores e espera que o apoio do público, que tem marcado presença ruidosa nas eliminatórias, sirva de reforço positivo. O play-off terá lugar no fim de semana de 15 a 17 de setembro, logo a seguir ao Open dos Estados Unidos, o que pode afetar a disponibilidade de figuras de topo do circuito. Elias e Sousa chegaram a brincar antes do sorteio, dizendo que gostariam de defrontar a suíça, uma das possibilidades, desde que Federer e Wawrinka não entrassem na convocatória.

Em Fevereiro a Alemanha foi derrotada pela Bélgica por 4-1. O desfecho foi realmente uma surpresa se tivermos em conta que os belgas foram a Frankfurt sem David Goffin. Ainda assim, Steve Darcis conseguiu vencer os seus dois duelos individuais, diante de Philipp Kohlschreiber (6-4, 3-6, 2-6, 7-6, 7-6) e Alexander Zverev (2-6,6-4, 6-4, 7-6). Os manos Zverev ainda conseguiram dar luta na partida de pares mas acabaram por ceder no quinto set (6-3, 7-6, 4-6, 4-6, 6-3) perante a dupla composta por Ruben Bemelmans e Joris de Loore.

Boas Apostas!