Décima jornada da Premier League: no pódio ninguém dá parte de fraco. City, Arsenal e Liverpool vencem marcando cada qual quatro golos à sua conta. Chelsea ganha também e segue na peugada. O Tottenham tropeça, graças ao problema recorrente: a dificuldade em marcar. United empata em casa num dia em que fez quase tudo bem mas a bola caprichosamente se negou a entrar. Três pontos apenas separam os cinco primeiros classificados.

Giroud marcou nas duas primeiras ocasiões em que tocou na bola. O reforço chega na melhor altura.
Trio da frente ao despique
O Arsenal abriu a jornada dez, com uma vitória consistente (1-4) em casa do último classificado. Alexis Sánchez e Olivier Giroud juntaram esforços e marcaram em dose dupla para deixar o Sunderland cada vez mais enterrado no fundo da tabela. O conjunto treinador por David Moyes ainda só amealhou dois pontos ao fim de dez jornadas.
O regresso do avançado francês dos Gunners à Liga Inglesa – já tinha entrado na partida da Taça frente ao Reading – não podia ter sido mais impressionante. Saltou do banco aos sessenta e nove minutos, com a partida empatada a um e demorou apenas dois para marcar. Aliás, os dois primeiros toques que deu na bola na partida deram golo. Eficácia máxima. Excelente sentido de oportunidade, a volta ao ativo, agora que o Arsenal está na luta pelo primeiro lugar na Premier League e do grupo da Liga Milionária.
Também na tarde de sábado, o Manchester City quebrava o enguiço. Depois de seis partidas sem vencer a equipa de Guardiola voltou aos triunfos, batendo o West Bromwich (0-4). Antes da primeira meia hora já Sergio Aguero tinha encaminhado os Citizens com dois golos sem resposta. Na segunda parte Ilkay Gundogan adotou o mesmo mote e marcou também em dose dupla.

Ao fim de seis jogos sem vitórias o Manchester City quebrou o enguiço.
A fechar a tarde de sábado o Liverpool também fez a sua parte e venceu o Crystal Palace por 2-4 mas esteve longe de ser limpinho. Emre Can abriu o marcador logo aos dezasseis minutos e chegou-se a pensar que ia dar em goleada. E deu, se somarmos os dois lados. Parece-me apropriado que tenha sido os centrais dos Reds – Dejan Lovren e Joel Matip – a marcar os seguintes já que eram também eles a cometer os erros que custaram os golos contra.
United e Spurs marcam passo
José Mourinho não teve a mesma sorte. Os Red Devils entraram bastante bem em jogo mas à medida que as oportunidades se sucediam e a bola resistia a entrar – fosse ajudada pela falta de acerto, pela poste ou pela defesas de Tom Heaton – começou-se a perceber que não era dia para o United. A equipa pode ter razões de queixa do árbitro – dois lances em que reclamaram penalti – e para além de perderem dois pontos frente ao Burnley (0-0) o técnico português acompanhou boa parte do encontro das bancadas e ainda viu Ander Herrera, provavelmente o melhor em campo para o Man United, expulso com um segundo amarelo
A equipa de Mauricio Pochettino também marcou passo. O ainda campeão inglês em título resolveu puxar dos galões e mesmo sem Slimani foi dividir os pontos a White Hart Lane e complicar a vida aos Spurs. O Tottenham, por intermédio de Vincent Janssen, só conseguiu marcar de grande penalidade e quando a equipa empanca nesta dificuldade em concretizar está em apuros. Logo a abrir o segundo tempo Ahmed Musa igualou para o Leicester a já não houve alterações no marcador.
Três pontos separam quinto – Tottenham com vinte – e primeiro – Manchester City com vinte e três – classificados da Premier League. O trio da frente – Citizens, Gunners e Reds – está em igualdade pontual e tem os ataques mais prolíferos da prova.
Boas Apostas!