New York Red Bulls – Columbus Crew (MLS Playoff 2015)
Ser a melhor equipa da fase regular e passar a primeira ronda do playoff, de forma consistente e superiorizando-se totalmente ao seu adversário não foi o suficiente para fazer dos New York Red Bulls um vencedor antecipado da Major League Soccer. Até porque a equipa de Jesse Marsch ainda tinha que ultrapassar um duro desafio no Ohio, onde Greg Berhalter ganhou a batalha tática e conseguiu uma vantagem de dois golos que obriga os Red Bulls a terem que vencer por 3-0 para seguir para a final. Impossível, ou não?
Desilusão enorme para os New York Red Bulls ao fazerem a pior exibição da temporada numa partida onde estavam proibidos de falhar, já que no terreno dos Crew poderiam enterrar parte das aspirações de chegar à final da MLS. É uma espécie de repetição da história já que a franquícia já perdeu uma vez um título às mãos do conjunto de Columbus, em 2008, mas aí deixando-se ultrapassar mesmo no jogo decisivo. A frustração é, no entanto, maior, tendo em conta a superioridade que todos lhe reconhecem. Qual foi o problema no jogo da primeira mão? As duas equipas apostaram tudo em anular o seu adversário na primeira fase de construção. Empurradas para um jogo direto, os Crew encontraram no seu onze soluções que os Red Bulls não tiveram. E daí por água abaixo veio o trabalho de um ano inteiro. O que pode Jesse Marsch salvar? Primeiro que tudo, apostando em marcar cedo, bem cedo, de forma a tentar destabilizar o seu adversário. Em segundo lugar, e tendo em conta, esperando que o seu adversário recue no terreno e não faça tanta pressão tão alta. Se o fizer, a opção nunca poderá pelo futebol direto, mas pelo aparecimento de um jogador mais em zonas recuadas. Kljestan terá que vir buscar bola para, com isso, conseguir fugir à sua marcação e sobrecarregar o meio-campo do adversário. Se os Red Bulls levarem a bola no pé para o meio-campo adversário, haverá esperança na reviravolta.
Onze Provável: Robles – Zizzo, Miazga, Zubar, Lawrence – McCarty, Felipe Martins – Sam, Kljestan, Grella – Bradley Wright-Phillips
Os Columbus Crew conseguiram conquistar a lotaria quando, logo aos nove segundos, aproveitaram o desacerto da defensiva adversária para se colocarem na frente da eliminatória. A partir daí, foram sempre eles a dominarem uma partida, contrariando o guião que até apontava o seu adversário como favorito. Greg Berhalter ganhou a batalha tática, obrigando os Red Bulls a jogarem no passe longo sem ter uma referência para o jogo de cabeça na frente de ataque. A bola sobrevoou sempre o influente trio do meio-campo de New York e a equipa de Columbus como quis sobre a defensiva. Finlay foi uma peça fundamental para desestabilizar a falta de fluência na ligação entre Lawrence e Zubar, enquanto Kamara esteve em todo o lado, ajudando quer na defesa, quer no ataque. Para o jogo desta segunda mão, Berhalter não deverá arriscar tanto na pressão logo na saída para o ataque dos Red Bulls, esperando, ainda assim, aproveitar a transição rápida da sua equipa para surpreender e marcar. Um golo só poderá ser o suficiente para fechar as contas sobre quem estará na final.
Onze Provável: Clark – Afful, Parkhurst, Sauro, Francis – Tchani, Trapp – Finlay, Higuaín, Meram – Kamara.
Os New York Red Bulls já venceram os Crew por duas vezes, este ano, mas sempre por 2-1, resultado que não chegará para os levar sequer a prolongamento.
Columbus Crew | 2-0 | NY Red Bulls | MLS 2015 |
NY Red Bulls | 2-1 | Columbus Crew | MLS 2015 |
Columbus Crew | 2-1 | NY Red Bulls | MLS 2015 |
Columbus Crew | 1-2 | NY Red Bulls | MLS 2015 |
NY Red Bulls | 1-3 | Columbus Crew | MLS 2014 |
NY Red Bulls | 4-1 | Columbus Crew | MLS 2014 |
Columbus Crew | 1-1 | NY Red Bulls | MLS 2014 |
Apesar de ter tudo para ganhar o jogo, os Red Bulls colocaram-se em posição de extrema dificuldade para chegar uma final que parecia estar feita para os receber.