Com o arranque da 1ª jornada da Fase de Qualificação ao Mundial 2018, começamos aqui por fazer a antevisão do Grupo I, com a Croácia a ser favorita a seguir em frente, deixando o 2º lugar em disputa entre a Ucrânia, Turquia e Islândia, com o Kosovo e a Finlândia a lutarem para não ficarem em último lugar.

Croácia é clara favorita

Luka Modric é a figura principal da Croácia, e agora o novo capitão da mesma.

Luka Modric é a figura principal da Croácia, e agora o novo capitão da mesma.

A Croácia demonstrou a sua qualidade durante o Euro 2016 e deu bastante trabalho a Portugal nos oitavos de final. Uma selecção de grande qualidade e organização, especialmente a meio-campo que conta com jogadores fantásticos. Desde que participaram pela primeira vez na sua história num Campeonato do Mundo, em 1998, os croatas falharam apenas a edição de 2010, na África do Sul, destacando-se sobretudo a sua campanha em 1998 onde chegou às meias finais, a única vez que conseguiu ir além de uma Fase de Grupos num campeonato do Mundo.

O técnico croata Ante Cacic parece saber bem aquilo que fazer com a qualidade da selecção croata, tendo já disputado 8 encontros, vencendo 5, empatando 2 e perdendo 1. Com uma baliza bem protegido por Subasic, Corluka e Dejan Lovren, ou Domagoj Vida, são os patrões do centro da defesa, deixando um meio-campo muitíssimo bem entregue a jogadores fenomenais como Luka Modric, agora capitão da selecção, e Ivan Rakitic, com o ataque entregue a jogadores como Perisic e Mandzukic. Posto isto, a Croácia detém uma selecção assustadora, e não há grandes dúvidas em que estes são os principais candidatos ao 1º lugar deste agrupamento.

A luta pelo 2º lugar

Ucrânia, Turquia e Islândia parecem ser os principais candidatos a conseguir o 2º lugar de qualificação ao Mundial 2018. A selecção ucraniana ficou muito aquém das expectativas no Euro 2016 onde não conseguiu nenhum vitória nos 3 jogos da Fase de Grupos, concedendo 5 golos sem conseguir dar resposta a nenhum deles. No que toca aos Campeonatos do Mundo, os ucranianos contam com apenas uma presença em toda a sua história, no Mundial 2006, na Alemanha, onde, surpreendentemente, chegaram aos quartos de final, eliminados pela Itália. Com a baliza bem protegida por Pyatov, e com Rakitsky como o patrão do centro da defesa, Stepanenko no meio-campo, é no ataque que os ucranianos são mais assustadores, contando com Yarmolenko, Konoplyanka e Zozulya.

A Turquia, que até foi bastante promissora na Fase de Qualificação do Euro 2016, não conseguiu ir além da Fase de Grupos, pelo que chega aqui à procura da sua 3ª presença em toda a história a um Campeonato da Europa, tendo apenas participado no Mundial de 1954 e de 2002, onde chegou às meias-finais. Os turcos contam com um plantel bem organizado, e ainda que falte alguma qualidade no sector defensivo, Babacan é um bom guardião da baliza turca, seguindo-se de um meio-campo bem composto por jogadores como Topal, Nuri Sahin e Calhanoglu, e com Tore, Emre Mor e Tosun no sector ofensivo.

Irá a Islândia voltar a proporcionar surpresas como no Euro 2016?

Irá a Islândia voltar a proporcionar surpresas como no Euro 2016?

Já a Islândia foi uma enorme surpresa no Euro 2016, sendo que logo na sua primeira presença em toda a história do país na competição, conseguiram um empate com Portugal, venceram a Áustria e a Inglaterra, acabando eliminados nos quartos de final pela França. Apesar de nunca terem conseguido qualificar-se a um Campeonato do Mundo, as expectativas são altas para os islandeses conseguirem o 2º lugar de acesso ao Mundial. Apesar de faltar um guarda-redes de qualidade superior, Ragnar Sigurdsson é o defesa central encarregue por controlar o sector defensivo, com o meio-campo bem entregue ao capitão Aron Gunnarsson e Gyfli Sigurdsson.

Fuga ao último lugar

A Finlândia e o Kosovo são duas selecções sem histórico internacional, visto que nunca ingressaram em nenhum dos grandes torneios. A Finlândia, que também nunca participou num Campeonato da Europa, apresenta registos muito fracos nas Fases de Qualificação ao Campeonato do Mundo, uma vez que nos 119 jogos que disputou venceu 30, empatou 20 e perdeu 69, marcando 125 golos e sofrendo 274 no processo. Apesar de terem a baliza bem guardada por Hradecky, e um experiente defesa central como Moisander, destaca-se apenas o médio ofensivo Eremenko do CSKA Moscovo, faltando outras peças importantes ao técnico Hans Backe para conseguir entrar na luta por um lugar mais respeitoso. Contudo, não é de esperar que sejam os finlandeses quem fiquem em último lugar.

O Kosovo, por sua vez, é uma selecção formada já desde 1933, disputando apenas jogos amigáveis de carácter não oficial. Apenas em 2014 foi reconhecida como Selecção e em Maio de 2016 foi aceite como membro da UEFA, abrindo as portas para a aprovação na FIFA, dada no dia 13 do mesmo mês. Posto isto, e dada a falta de experiência dos respectivos jogadores a nível internacional, não é de esperar que consigam melhor que o último lugar.

Boas Apostas!