Vitória de Guimarães – Desportivo de Chaves (Liga NOS)
Ainda sem ter o plantel fechado, o Chaves vai ao Afonso Henriques enfrentar o quarto classificado da temporada passada. O arranque do campeonato será bem duro para a equipa transmontana, já que depois do Guimarães enfrenta o Benfica, mas Luís Castro conta com a energia da juventude para tentar contrariar o impacto inicial. Os Vimaranenses saíram derrotados da Supertaça e durante meia-hora andaram à deriva. Vão querer limpar a imagem.
A primeira meia-hora da Supertaça foi um murro no estômago, que se revelou fatal, para o Vitória de Guimarães. O Benfica saiu das baias a todo o gás e aos onze minutos já tinha marcado dois golos. Temeu-se, nessa altura, uma humilhante goleada, de tal forma a partida estava inclinada a favor dos tetracampeões. A equipa de Pedro Martins demorou trinta minutos a estabilizar e recuperar do choque inicial. A partir daí o jogo ficou bastante equilibrado mas o estrago estava feito. Os Vimaranenses entraram mal no encontro, nervosos, e foram erros básicos que estiveram na origem dos golos encarnados. Ainda antes do intervalo Raphinha, o elemento vimaranense sempre uns furos acima dos restantes elementos do onze inicial, conseguiu reduzir, o que manteve a final em aberto para a segunda parte. E no regresso do intervalo o Vitória aplicou-se a fundo para tentar chegar à igualdade. O treinador fez as três substituições assumindo o risco do tudo por tudo. Hurtado, em particular, esteve desaparecido em combate. Saiu-lhe o tiro pela culatra, já que o Benfica aproveitou o balanceamento ofensivo para fazer o terceiro golo. O que não dariam equipas como o Guimarães para ter um avançado como Jiménez à disposição. Certamente não seria um suplente de luxo.
Marcos Valente foi a surpresa no domingo. O Marítimo estará a tentar assegurar o empréstimo do central de vinte e três anos mas Pedro Martins não está pelos ajustes. A lesão de Pedro Henrique só veio reforçar a sua posição. Mesmo com Moreno disponível o técnico preferiu colocar Valente ao lado de Josué e esta quinta-feira o defesa pode fazer a sua estreia no primeiro escalão.
Onze Provável: Miguel Silva – João Aurélio, Valente, Josué, Vigário – Celis, Zungu – Hélder Ferreira, Hurtado, Raphinha – Rafael Martins.
Luís Castro sabe que o arranque da Liga será especialmente duro para o Desportivo de Chaves. A formação transmontana vai ao Afonso Henriques na jornada de abertura e na próxima segunda recebe a visita do tetracampeão Benfica. Batismo de fogo.
O Chaves, que ficou na décima primeira posição na época passada, sabe que se prepara para defrontar o quarto, portanto o nível de exigência será elevado. O treinador reconhece que o plantel ainda não está fechado, o que é sempre uma dificuldade acrescida. Muitas novidades para processar no grupo, com o acréscimo de estar pendente de algumas cedências. Com um historial na formação e na equipa B dos Dragões, Luís Castro é uma boa aposta para desenvolver jovens jogadores de clubes maiores que precisam de jogar com regularidade para evoluir. Nas alas o Desportivo de Chaves vai ter Matheus Oliveira e Jorginho, emprestados pelo Sporting e Saint-Étienne.
Platiny e Perdigão são as baixas por lesão. Tiago Galvão tem a documentação regularizada pelo que pode ser opção já para quinta-feira.
Onze Provável: Ricardo – Paulinho, Duarte, Coelho, Rúben Ferreira – Pedro Tiba, Jefferson, Bressan – Matheus Pereira, Jordán, Jorginho .
Chaves | 2-3 | V. Guimarães |
Liga NOS 2016/17
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Chaves | 3-1 | V. Guimarães |
Taça Portugal 2016/17
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V. Guimarães | 2-0 | Chaves |
Taça Portugal 2016/17
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V. Guimarães | 1-1 | Chaves |
Liga NOS 2016/17
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Na temporada passada as duas equipas defrontaram-se quatro vezes, com duas vitória para o Guimarães, um empate e um triunfo em casa do Chaves. A vitória aconteceu na segunda mão da meia-final da Taça de Portugal mas mesmo assim foram os Vimaranenses a seguir em frente, graças ao golo marcado fora.