New York City – Atlanta United (MLS)
New York City e Atlanta United são duas das equipas mais recentes da Major League Soccer. A equipa de New York já com uma pequena história de que se orgulhar, com um ano inaugural de dificuldades, um segundo ano com presença nos playoffs e, actualmente, uma terceira época em que já se impõem algumas responsabilidades ao conjunto orientado por Patrick Vieira. Aliás, serem orientadas por técnicos estrangeiros sem anteriores conexões à MLS é outro dos pontos que têm em comum. O conjunto de Atlanta vive, este ano, a sua temporada de estreia, com um um grupo de jogadores muito promissores, um técnico de perfil alto em Gerardo Martino, provando alguns altos e baixos, mas dando a entender que poderá ser uma das surpresas da época, atingindo os playoffs na sua primeira tentativa.
Os New York City apresentam-se, nesta terceira temporada, com uma responsabilidade ainda não provada. Se é certo que o clube já nasceu com essa tendência para conviver com a exigência de uma administração global e uma localização que tem adeptos também bastante habituados a estarem no topo das competições desportivas, a realidade de época após época vai fazendo com essa responsabilidade passe para o grupo. Jason Kreis provou da forma mais amarga essa pressão, com Patrick Vieira a trazer novidades e a demonstrar que a sua ideia de jogo se adequa perfeitamente ao contexto do clube. A forma como joga em casa, a forma como é esperado que se apresente, a solidez defensiva que vai fazendo escola nesta visão evolutiva da MLS. Faltam os resultados, este ano. Até agora, não conseguiu somar duas vitórias consecutivas. Tem sido, sempre, vitória seguida de jogo onde perdeu pontos, pelo que, tendo em conta que na semana passada venceram por 3-2 no terreno dos Columbus Crew, jogará agora em casa com essa “ameaça” a pender sobre o seu destino. Ronald Matarrita, lesionado, causa o principal engulho no planeamento de Patrick Vieira para esta partida.
Onze Provável: Johnson – White, Chanot, Callens, Sweat – Maxi Moralez, Pirlo, Ring – Harrison, David Villa, Wallace.
Os Atlanta United convivem com as expectativas altas que foram colocadas a um conjunto que, no seu primeiro ano de existência, apresenta um plantel com vários jovens jogadores de muita qualidade e um técnico reconhecido mundialmente. Mas, como seria de esperar, não existem caminhos fáceis para se construir uma equipa de raiz e ter sucesso logo na primeira temporada. Para Gerardo Martino, trata-se de construir todo o tipo de relações entre os seus jogadores, ao mesmo tempo que todas as estruturas que rodeiam o futebol profissional estão também a ser elaboradas, construídas, testadas, melhoradas. É óbvio que todo este processo tenha impacto naquilo que a equipa vai fazendo dentro de campo, com os resultados a não serem sempre tão espectaculares como seria de esperar, apesar de, sendo uma equipa rookie, podem bem ser vistos como bastante bons. Talvez uma forte razão para vermos esta equipa ter problemas possa passar pela lista de lesionados, onde figura Josef Martinez, nome incontornável do sucesso dos primeiros jogos. De fora, estarão ainda Zach Loyd e Jacob Peterson, ambos lesionados, tal como falhará o encontro Yamil Asad, suspenso depois de acção violenta no jogo da semana passada, na derrota caseira frente aos DC United.
Onze Provável: Kann – Mears, Parkhurst, González Pirez, Garza – Carmona, Gressel – Villalba,
Kratz, Almirón – K. Jones.
Este vai ser o primeiro encontro entre as duas equipas.
Mais habituado a jogar no Yankee Stadium, e actuando perante um conjunto que tem uma visão ofensiva e de posse de bola, os New York City poderão estar perante uma situação ideal para, pela primeira vez na temporada, assegurar duas vitórias consecutivas. No entanto, a qualidade individual dos Atlanta United poderá fazer a diferença.
