Equador – Venezuela (Amigável Internacional)

A seleção liderada por Gustavo Quinteros recebe a Vinotinto para um jogo de preparação. A Venezuela continua no fundo da tabela na qualificação sul-americana para o Rússia 2018 e continuará a ser orientada por Marcos Mathias já que o selecionar Dudamel está com os sub-20 nas meias-finais do Mundial deste escalão.

Depois de um arranque impressionante na qualificação para o Mundial 2018 – vencendo de enfiada as primeiras quatro jornadas do grupo sul-americano, o Equador está hoje, a quatro partidas do fim, de fora. Trocando por miúdos, depois desse início algo atípico, a correlação de forças das seleções da CONMEBOL voltou a falar mais alto. Os tradicionais poderes, que verdade seja dita tinham claudicado nesses primeiros compromissos, tiveram que andar da perna para não comprometerem a presença na Rússia. Assim sendo, ao fim de catorze jogos, a Canarinha é a única seleção que se destaca, no primeiro lugar com trinta e três pontos. Mas a seguir há uma grande indefinição. Entre a Colômbia que é segunda (com vinte e quatro) e o Equador que é sexto (com vinte) há apenas quatro pontos de distância. À data, colombianos, uruguaios e chilenos estão nas posições de apuramento direto, com os argentinos na calha para ir ao play-off. Mas tudo pode mudar nas últimas quatro jornadas.

As perspetivas do Equador não são particularmente risonhas. Três dos quatro derradeiros compromissos da qualificação são contra seleções fortes, que lutam e lutarão pela posição. Já em agosto terá que visitar o Brasil e em outubro tem deslocação marcada ao Chile, fechando o apuramento frente à que é, neste momento, rival direta pela vaga do play-off, a Argentina. Pode até acontecer que nessa altura os equatorianos já estejam descartados. Ou os argentinos.

Onze Provável: Dreer – Pineida, Darío Aimar, Arboleda, Bagui – Quiñonez, Oyola – Preciado, Gabriel Cortez, Caicedo – Michel Estrada.

Quem já não acalenta o sonho de ir ao Rússia 2018 é a Venezuela. A seleção Vinotinto melhorou com a chegada de Rafael Dudamel, começou a dar maior luta, mas continua a ser a lanterna-vermelha da zona CONMEBOL, com apenas seis pontos amealhados ao fim de catorze jogos. Dez dos quais derrotas (1V/ 3E/ 10D).

No domingo passado a seleção venezuelana esteve nos Estados Unidos para um jogo de preparação com a congénere comandada por Bruce Arena. A partida terminou empatada a um, com Sema Velásquez a marcar na primeira parte e Christian Pulisic a responder aos sessenta e um minutos. A equipa tem sido orientada por Marcos Mathias já que o selecionador Dudamel, que acumula funções nas seleções jovens está com os sub-20 no Mundial do escalão. A julgar pela prestação dos jovens venezuelanos, que jogam esta quinta-feira de manhã a semifinal frente ao Uruguai, é caso para estar já a preparar a renovação da seleção A: o presente da Venezuela está a marcar passo mas o futuro é brilhante. Talvez nestes jogos amigáveis os “crescidos” que vestem a camisola da Vinotinto se encham de brios para provar que ainda não estão prontos a passar o testemunho e ser substituídos pela nova geração.

Onze Provável: Contreras – Camacho, Sema Velásquez, Villanueva, Quijada – Murillo, Flores, Moreno, Machís – Rondón, Christián Santos.

Equador	3-0	Venezuela	Mundial 2018 (Q) CONMEBOL
Venezuela	1-3	Equador	Mundial 2018 (Q) CONMEBOL
Venezuela	1-1	Equador	Mundial 2014 (Q) CONMEBOL
Equador	2-0	Venezuela	Mundial 2014 (Q) CONMEBOL

O Equador ganhou três dos últimos quatro confrontos com a Venezuela, incluindo os dois que respeitam à fase de qualificação em curso para o Mundial 2018. No somatório das duas rondas os equatorianos marcaram seis golos e sofreram apenas um.