Barcelona – Bayer Leverkusen (Liga dos Campeões)
Apesar do mau registo que tem em solo espanhol o Bayer Leverkusen visita o Camp Nou com esperança. Os alemães lideram o grupo E da Liga dos Campeões graças ao triunfo sobre o BATE, na Bay Arena. O Barcelona está na berlinda. Empatou no Estádio Olímpico de Roma na ronda inaugural e as lesões têm-se acumulado, um problema acentuado pela proibição de inscrever novos jogadores. No sábado a equipa Blaugrana perdeu o seu talismã para os próximos dois meses. Resta saber se há vida (no Barça) para além de Leo Messi.
Luis Enrique afirma que está muito satisfeito com o plantel que tem à disposição. É o correto mas não é verdadeiro. As lesões no lado direito da defesa, depois o castigo a Piqué, e agora a perda prolongada de Messi vieram amplificar uma falta de opções de fundo, coisa com que o Barcelona não está habituado a lidar. Mesmo numa coincidência de perder duas ou três opções para a mesma posição os Culé tinham a possibilidade de comprar alguém de um momento para o outro, porque dinheiro não é um problema. Agora, pelo menos até janeiro, essa solução para emergências não está ao alcance do clube e tudo se complica.
Na quarta-feira passada, em jornada da Liga BBVA a meio da semana, o Barcelona sofreu um revés (4-1) inesperado e pesado, para aqueles que são os padrões da equipa catalã. É preciso dar o mérito ao Celta de Vigo, que jogo após jogo vem provando que o facto de estar na quarta posição, em igualdade de pontos com o Real Madrid, não é uma circunstância pontual. À meia-hora do encontro já a equipa galega vencia por dois a zero no Municipal de Balaídos, com golos de Nolito e Iago Aspas.
O ambiente no balneário Culé pedia uma reação forte e foi isso que o Barcelona tentou fazer no sábado, na receção ao Las Palmas. Mas com Leo Messi a sair lesionado aos dez minutos e as alterações que Luis Enrique introduziu nos setores mais recuados, a equipa vacilou. Luis Suárez fez o que lhe competia, na falta da estrela maior do Barça e marcou os dois golos que devia permitir à equipa respirar. Neymar falha um penálti aos sessenta e sete minutos e a dois do fim do tempo regulamentar Jonathan Viera faz o golo de honra para os insulares.
Na primeira ronda desta fase de grupos o Barcelona foi a Roma empatar com o clube de Totti (1-1), ocupando assim o segundo e terceiro lugares do Grupo E.
Claudio Bravo já voltou a treinar com a equipa e pode ser opção a partir de agora, para render Ter Stegen. Dani Alves e Thomas Vermaelen ainda fazem trabalho condicionado. Messi, com a confirmação de uma rutura nos ligamentos do joelho, vai ficar até dois meses de fora da equação.
Onze Provável: Ter Stegen – Sergi Roberto, Piqué, Mascherano, Jordi Alba – Iniesta, Busquets, Rakitic – Munir, Suárez, Neymar.
O Bayer Leverkusen lidera o grupo E, com a vitória contundente contra o BATE Borisov, no encontro que abriu a fase de grupos. Admir Mehmedi marcou logo aos quatro minutos para dar vantagem ao clube alemão mas foi sol de pouca dura. Milunovic não demorou sequer dez minutos a reestabelecer a igualdade e parecíamos encaminhados para um jogo de parada e resposta. Mas na volta do intervalo o Leverkusen assumiu a iniciativa. Hakan Çalhanoglu fez o 2-1 dois minutos mais tarde e Chicharito Hernández subiu a contagem antes de atingir a primeira hora de jogo. O tirco fechou o marcador na marcação de uma grande penalidade.
Onze Provável: Leno – Hilbert, Tah, Papadopoulos, Wendell – Mehmedi, Bender, Kampl, Çalhanoglu – Hernández, Bellarabi.
| Barcelona | 7-1 | Bayer Leverkusen | LC 2011/12 |
| Bayer Leverkusen | 1-3 | Barcelona | LC 2011/12 |
| Barcelona | 2-0 | Bayer Leverkusen | LC 2002/03 |
| Bayer Leverkusen | 1-2 | Barcelona | LC 2002/03 |
| Barcelona | 2-1 | Bayer Leverkusen | LC 2001/02 |
| Bayer Leverkusen | 2-1 | Barcelona | LC 2001/02 |
Apesar de não ter grande historial nos confrontos com o Barcelona – os catalães venceram os cinco últimos embates – o Bayer Leverkusen sabe que este é um excelente momento para tentar levar alguma coisa de Camp Nou.
