Jo-Wilfried Tsonga – Tomas Berdych (ATP Masters Madrid)
Mais um cartaz de luxo para a terceira ronda do Masters 1000 de Madrid. Resta saber se Tsonga já estará em condições de se exibir ao mais alto nível de exigência. Berdych, esse, está com a bola toda em 2015. A mudança de equipa técnica afinou o seu ténis e o checo está mais potente e sólido que nunca. Só ainda não conseguiu o troféu para coroar o upgrade.
O Masters de Madrid é apenas o quarto torneio em que Jo-Wilfried Tsonga participa neste ano de 2015. Uma lesão no ombro atrasou a temporada do francês, que agora procurar recuperar o ritmo competitivo ao mais alto nível. A estreia deu-se em Março, no Masters 1000 de Miami, de onde foi eliminado pelo compatriota Gael Monfils, pelos parciais de 6-3 e 7-6. Seguiu-se a transição para a terra batida, em Monte Carlo. No Mónaco, o décimo quarto mais cotado do circuito bateu Jan-Lennard Stuff (6-4, 6-4) e David Goffin (6-3, 6-4) mas não resistiu a Marin Cilic (6-3, 7-6). A passagem por Barcelona não foi feliz. Tsonga caiu à primeira oportunidade, às mãos de Marcel Granollers (6-4, 6-2).
Em 2015 a sua prestação na Caixa Mágica já ultrapassou a do ano passado. Em 2014 o francês caiu na segunda ronda. Na primeira eliminatória bateu o checo Lukas Rosol (7-5, 6-3), que tem andado a jogar a bom nível. O primeiro set foi muito equilibrado e acabou por ser o único break, a favor de Tsonga, a decidir o desfecho. Um break foi o necessário também para inclinar o segundo parcial para o lado do francês. Mas desta feita aconteceu no segundo jogo dando uma vantagem confortável de 3-0 ao homem do top-15. O adversário da segunda ronda revelou-se um pouco mais difícil de ultrapassar. Parecia tudo muito bem encaminhado para Jo-Wilfried, com o primeiro parcial a fechar antes da meia hora de encontro. Mas Jack Sock respondeu em força no segundo e conseguir reequilibrar o marcador, obrigando à decisão da partida num terceiro set. O parcial seguiu taco a taco, cada um dos lados a ceder apenas um dos seus jogos de serviço, e acabou por ser determinado em tie break.
Agora Tsonga irá defrontar o checo Berdych, que está a carburar à potência máxima nesta temporada. Será que o francês já tem ritmo suficiente para lhe fazer frente?
O Masters de Madrid é o nono torneio que Tomas Berdych disputa esta época. Nos que o precederam o checo marcou presença em quatro finais, três semifinais e uns quartos de final. Só ficou mesmo a faltar o troféu para coroar esta subida de nível. É de assinalar também que nas sete derrotas que leva em 2015, todas aconteceram frente a homens do top-10. Novak Djokovic bateu-o em dose dupla – em Monte Carlo e no Dubai. O mesmo fez Andy Murray, mas em Melbourne e Miami. David Ferrer foi melhor em Doha; Stanislas Wawrinka venceu em Roterdão: Roger Federer eliminou-o do Masters de Indian Wells.
A progressão aos oitavos de final do Madrid Open fez-se à custa do francês Richard Gasquet (7-6, 7-5), que regressou da melhor maneira à competição com a conquista do Millennium Estoril Open, na semana passada.
Tsonga e Berdych já se defrontaram por oito ocasiões. O checo leva clara vantagem, tendo vencido seis. Curiosamente, ainda nenhum foi disputado em terra batida.
2014 | Premier Tennis League | Tsonga | 1 | 6 | ||||||
Berdych | 0 | 5 | ||||||||
2014 | Dubai | Berdych | 2 | 6 | 6 | QF | ||||
Tsonga | 0 | 4 | 3 | |||||||
2013 | Marselha | Tsonga | 2 | 3 | 7 | 6 | F | |||
Berdych | 1 | 6 | 6 | 4 | ||||||
2012 | Masters Cup | Berdych | 2 | 7 | 3 | 6 | ||||
Tsonga | 1 | 5 | 6 | 1 |
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