Celta de Vigo – Atlético de Madrid (Liga BBVA)
Os Colchoneros têm um desafio complicado pela frente no Municipal de Balaídos para tentar segurar a liderança à condição na Liga Espanhola. Mas a equipa deve estar fresca já que Simeone fez dez alterações ao onze no jogo da Taça, a meio da semana. O Celta fez a rotação possível mas as opções não são tantas. A equipa de Berizzo vai tentar regressar aos triunfos no campeonato, depois de duas derrotas consecutivas.
O Celta de Vigo vem de duas derrotas consecutivas nas Liga BBVA. Primeiro desaire aconteceu no último compromisso de dezembro, na receção ao Athletic de Bilbao (0-1) e no fim de semana seguinte voltou a ceder os três pontos, desta feita no terreno do Málaga (2-0). Os galegos continuam no quinto posto, com trinta e um pontos, mas convém inverter esta série negativa de resultados o quanto antes. Estas coisas têm o condão de pesar e rapidamente descambar.
Eduardo Berizzo percebeu bem isso e não facilitou no encontro da Taça do Rei. Fez algumas alterações mas nada de grandes poupanças. O jogo em Cádiz era uma excelente oportunidade para sacudir as duas más experiências anteriores e o Celta foi a jogo com um onze forte. Os primeiros vinte minutos da equipa da casa no Ramón Carranza provaram que a escolha foi sensata. O Cádiz tentou surpreender mas não conseguiu marcar nesse ímpeto inicial. Os Portugueses aguentaram o período de maior pressão e em seguida começaram a assentar o seu jogo. Guidetti, que fez uma dobradinha, marcou o primeiro aos vinte e cinco minutos e a equipa seguiu para intervalo mais tranquila. Regressaram dos balneários determinados a dar mais passos no sentido da recuperação e Jonny Castro fez o segundo treze minutos depois.
O Celta de Vigo bem precisa dessa injeção de confiança para o que se segue, a visita dos Colchoneros. Vários jogadores do plantel falam da importância de rapidamente recuperar o nível anímico e futebolístico do início da temporada e limpar de uma vez as más imagens deixadas nas jornadas mais recentes.
Fontás e Nolito estão perto de voltar mas ainda deve ser precoce para ambos este embate com o Atlético. O guarda-redes Rúben Blanco fica de fora por castigo, depois de ter visto um vermelho direto no encontro em Málaga.
Onze Provável: Álvarez – Mallo, Cabral, Sergi Gómez, Jonny – Radoja, Wass – Orellana, Pablo Hernández, Bongonda – Aspas.
Diego Simeone tomou uma opção inequívoca no compromisso da Taça do Rei. Na deslocação a Vallecas o técnico argentino fez dez alterações ao onze anterior, descansando assim praticamente toda a equipa. A primeira mão ficou empatada a um e os Colchoneros esperarão resolver a coisa quando trouxerem a eliminatória para o Vicente Calderón. Afinal, este domingo à visita marcada ao Municipal de Balaídos, um terreno difícil, e o Atlético de Madrid quer manter a liderança da Liga Espanhola. O primeiro lugar é à condição: o Atléti tem mais dois pontos que o Barcelona mas os catalães têm um jogo em atraso. Ainda assim, é importante agarrar de unhas e dentes o momento. Sendo que o médio português, Tiago, é o único lesionado Simeone tem opções no plantel e nos últimos tempos não se tem dado nada mal ao confiar nos valores mais jovens como Angel Correa, Kranevitter ou Partey. Saúl Ñiguez tem tido uma prestação irrepreensível a preencher o vazio deixado por Tiago e frente ao Rayo Vallecano voltou a ser decisivo, marcando o golo do empate.
Desde a derrota em setembro frente ao Benfica os Colchoneros têm apenas uma mancha no currículo, um desaire em Málaga (1-0), somando catorze vitórias e quatro empates nessas dezanove partidas.
Onze Provável: Oblak – Juanfran, Giménez, Godin, Filipe Luis – Koke, Gabi, Saúl – Griezmann, Jackson Martínez, Correa.
Celta de Vigo | 2-0 | Atlético Madrid | Liga BBVA 14/15 |
Atlético Madrid | 2-2 | Celta de Vigo | Liga BBVA 14/15 |
Celta de Vigo | 0-2 | Atlético Madrid | Liga BBVA 13/14 |
Atlético Madrid | 2-1 | Celta de Vigo | Liga BBVA 13/14 |
Na partida correspondente do ano passado o Celta levou a melhor sobre o Atléti. Aliás, nessa temporada nem em casa os Colchoneros conseguiram vencer, tendo sido forçados a um empate a dois.