Brasil – França (Amigável Internacional)
Sob forte contestamento dos seus adeptos dentro do seu país, a selecção do Brasil, orientada no comando técnico por Luiz Felipe Scolari (treinador que também tem tido escolhas e decisões muito contestadas), realiza este domingo o último jogo de preparação antes de iniciar a competição a sério, a contar para a Taça das Confederações. Inicia a sua campanha nesse torneio no próximo sábado, contra o Japão. Depois disso, terá de defrontar as selecções do México e da Itália. Desde que Scolari chegou à direcção da equipa técnica da selecção Brasileira, esta mesma ainda só ganhou um jogo, contra a inoperante Bolívia (4-0), que neste jogo nem pode contar com a sua tão amiga altitude da capital La Paz. Fora isso, o Brasil foi batido na estreia de Scolari pela Inglaterra (2-1), somando de resto só empates desde então, diante de Itália (2-2), Rússia (1-1), Chile (2-2) e Inglaterra (2-2).
Para este jogo, o Brasil foca-se inteiramente na vitória, até porque a equipa precisa de ganhar alguma confiança antes de começar os encontros oficiais da Taça das Confederações. Depois de exibições fracas nas partidas contra, por exemplo, Rússia e Chile, o Brasil parece que melhorou no jogo mais recente contra a Inglaterra, mas ainda assim não conseguiu ganhar. O único jogador que tem tido algumas queixas físicas é o atacante Fred.
Brasil: Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo e Paulinho; Hulk, Óscar e Neymar; Fred.
A França não tem estado muito bem ultimamente. Perdeu 3 das últimas 4 partidas que disputou e segue no 2.º lugar da classificação do Grupo I de apuramento da zona europeia para o Campeonato do Mundo 2014. Teve o azar de participar no mesmo grupo da campeã mundial e europeia Espanha, mas também só está a 1 ponto do 1.º lugar que por agora pertence aos espanhóis. De qualquer forma, o nível exibicional dos franceses não tem sido assim tão mau e isso deixa boas perspectivas para o futuro a curto-médio prazo da equipa. Depois de terem ido empatar a Espanha para o apuramento para o Mundial, a França ganhou à Itália (2-1) num amigável e à Geórgia (3-1) mais a sério. Perdeu anteriormente com a Alemanha (2-1), no último jogo oficial na recepção à Espanha (1-0) e na última quarta-feira, no Uruguai (1-0).
Nesse jogo contra os uruguaios, o técnico Didier Deschamps utilizou muitos jogadores que habitualmente não têm tanto espaço de manobra no seio da selecção Francesa, provavelmente a pensar já neste jogo no Brasil contra a canarinha. As grandes baixas entre os franceses são as de Frank Ribéry (que nem foi chamado para este jogo) e Samir Nasri, a contas com uma lesão de última hora.
França: Lloris; Debuchy, Rami, Sakho e Mathieu; Cabaye, Guilavogui e Matuidi; Payet, Benzema e Valbuena.
A nível de individualidades tenho de admitir que este Brasil está uns furos acima desta França, ainda por cima sem poder contar com Ribéry e Nasri, duas peças importantíssimas na manobra ofensiva da equipa, nomeadamente nas alas do ataque francês. Contudo, o colectivo neste tipo de jogo fala mais alto e aí parece-me que a França tem um grupo mais coeso. Também o facto de este ser o último jogo de preparação para a Taça das Confederações e por ser disputado perante um público que se tem mostrado extremamente exigente e colocado muitas interrogações às escolhas de Scolari poderá pesar negativamente contra a equipa do Brasil. Além disso, há a carga histórica de a selecção brasileira não conseguir derrotar a sua homóloga francesa desde 1992. Recorde-se que em 1998 a França ganhou a final do Mundial contra o Brasil. O facto de Deschamps ter poupado muitos habituais titulares no mais recente amigável contra o Uruguai (onde a França perdeu por 1-0, mas nem foi inferior no jogo jogado) indica que olha para este jogo com bastante importância, até porque este já é um clássico do futebol mundial, como muitos dos jogadores das duas equipas até já referiram.
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