Bielorrússia – Holanda (Mundial 2018)
Se a Holanda não quiser voltar a falhar uma grande competição internacional, então precisará de vencer na Bielorrússia e, de preferência, com um elevado número de golos. Em termos pontuais, a equipa Laranja tem ainda esperanças de entrar no play off, ainda que, para tal, precisará de vencer a Suécia no último jogo do Grupo A, enquanto, nesta penúltima jornada, terá que recuperar (ou começar a…) a diferença de golos, no dia em que a Suécia jogará, em casa, frente ao Luxemburgo. Podem parecer demasiadas coisas a cumprir para uma seleção que tem estado tão arredada do sucesso. Mas o caminho, cada vez mais duro, de regresso ao topo do futebol europeu pode mesmo encontrar aqui um atalho. Será de aproveitar?
A Bielorrússia também ainda tem objectivos nesta competição. Perante um Luxemburgo cada vez mais evoluído, a equipa da antiga União Soviética joga para se escapar ao último lugar. Com o calendário a levar os bielorrussos a França na última jornada, este é o momento para pontuar. A carreira deste país no apuramento para o Mundial na vizinha Rússia tem sido sofrível, mas começou com um resultado de destaque. O empate em França, em jogo em casa, não é propriamente uma primeira vez (há uma tradição de resultados positivos frente aos gauleses), mas não foi o suficiente para inspirar a Bielorrússia para uma carreira mais positiva. Um outro empate em casa, frente ao Luxemburgo, e uma vitória frente à Bulgária foram os únicos pontos somados. A equipa apresenta algumas ausências, com os defesas Martynovich e Palyakow e o médio Gordeichuk a serem as mais sentidas.
Onze Provável: Chernik – Filipenko, Sivakov, Sachivko – Burko, Korzun, Nekhaychik, Balanovich, Rios – Saroka, Signevich.
epois de ter falhado o Euro 2016, a Holanda tinha um Grupo muito complicado para poder recuperar dessa ausência. A França vinha também de ressaca de um Europeu que perdeu em casa, a Suécia imaginava-se em reconstrução depois da reforma de Ibrahimovic e equipas como a Bulgária ou a Bielorrússia sempre primaram por, apesar da inconsistência, alcançar alguns resultados surpreendentes. Ao aproximarmo-nos do final desta fase, a Holanda acabou por cumprir com o esperado. Empatou na Suécia, no que era um resultado muito bom para início de competição, perdeu os dois jogos com a França e, lá está, também na deslocação à Bulgária. Agora precisa de mostrar, sobretudo, maior capacidade de marcar, ainda que o balanço favoreça os suecos até mais pelo lado defensivo. A Holanda é uma equipa em transição e, caso não consiga neste último esforço ultrapassar a Suécia, não ficará como um injusto ausente do Mundial. Mas a verdade continua a ser a mesma. Com os jogadores disponíveis, espera-se muito mais desta equipa. De Vrij e Sneijder são as principais ausências na convocatória.
Onze Provável: Cillessen – Tete, van Dijk, Hoedt, Blind – Wijnaldum, Vilhena – Robben, Propper, Promes – Janssen.
Em três encontros disputados entre as duas seleções na Bielorrússia, só por uma vez a Holanda conseguiu somar vitória.
O quadro é assim de elevada exigência para que a Laranja Mecânica se mantenha com esperanças de conquistar um bilhete para o próximo Mundial.