A duas jornadas do fim da Liga Zon Sagres de 2013-2014, o Sport Lisboa e Benfica sagrou-se campeão.
A vitória encarnada – sim, encarnada, que vermelho é cor política que o antigo regime não permitia e além do mais já identifica os red devils de Liverpool, por isso sim, encarnados é o que são os benfiquistas – é ainda mais saborosa para os seus adeptos pelo desastre da parte final da época passada, que este ano não se repetiu, e pelo mau começo desta época, que ainda agora começou a acabar.
É uma verdade que este campeonato não foi um mar de rosas para o Benfica, mas também se começa a perceber que foi um campeonato de viragem. Viragem para uma equipa como o Sport Lisboa e Benfica, que se tornou mais madura, que aprendeu com os erros do passado e que acabou por colher os louros de não ter caído na tentação de recomeçar tudo de novo. Viragem para uma equipa como o Futebol Clube do Porto, que começou a vacilar, o que não é de agora, e que os dois últimos campeonatos ganhos só vieram camuflar, e que sem o acesso directo à Liga dos Campeões poderá limitar as escolhas futuras e colocar o projecto portista em causa. Viragem para uma equipa como o Sporting Clube de Portugal que, finalmente, e após muitos anos, demasiados, arredado das grandes decisões, acaba por conseguir, por mérito próprio, o acesso directo à Liga dos Campeões e aos seus milhões, o que poderá ajudar a minorar os problemas financeiros com que se tem debatido.
Mas este campeonato, o de 2013-2014, é o Benfica, e é dele que vamos falar.
Os Desastres
Pode não se acreditar mas, a equipa que ontem, Domingo, dia 20 de Abril, conquistou a Liga Zon Sagres, não começou nada bem o campeonato. Aliás, tudo vinha, ainda, do final do campeonato passado onde, com a possibilidade de uma mão cheia de tudo, o Benfica ficou com uma mão cheia de nada.
Depois de ter quase o campeonato da época passada na mão, o Benfica empata em casa com o Estoril e vai de seguida ao Dragão, no dia 11 de Maio,

A imagem da desolação
discutir o título com o Porto. Começa a ganhar com um golo de Lima, mas cinco minutos depois, Maxi Pereira faz auto-golo e empata o jogo. Era suficiente para ganhar o campeonato. Dois minutos depois do tempo regulamentar, Kelvin, um jogador que nunca jogava e que continuou a não jogar, faz o impensável, ao marcar o golo da vitória portista, dando o campeonato ao Futebol Clube do Porto e levando o treinador do Benfica, Jorge Jesus, a ajoelhar-se em pleno relvado do Dragão, impotente, perdido, derrotado, tão perto da glória e afastado dela de uma forma tão cruel e dura.
Quatro dias depois, a 15 de Maio, o Benfica defronta o Chelsea na final da Liga Europa. Fernando Torres coloca o Chelsea em vantagem na segunda parte. Oito minutos depois, Óscar Cardozo repõe a igualdade com um golo de grande penalidade. Quando já se esperava o prolongamento, Branislav Ivanović, três minutos depois do tempo regulamentar, faz o 2 a 1 para o Chelsea e, de novo, o Benfica vê esfumar-se, por entre os dedos, e de uma forma tão triste e impiedosa, a eterna glória. E o Benfica só se pode queixar de si próprio, que o Chelsea de Rafael Benítez é amorfo e sem ideias e perfeitamente ao alcance da equipa portuguesa que teve medo. E assim, o triste Chelsea leva a taça da Liga Europa para Londres. E mais uma vez o Benfica ficava pelo caminho.
Mas não acabava aqui o calvário benfiquista. A 26 de Maio, na final da Taça de Portugal, o Benfica defronta o Vitória Sport Clube, o Vitória de Guimarães. Aos trinta minutos, Nico Gaitán coloca o Benfica em vantagem no marcador. Mas depois, a equipa benfiquista tropeça entre os minutos 79 e 81. El Arbi Soudani e Ricardo Pereira dão a volta ao marcador. De vencedor o Benfica passa a vencido. E no resto do tempo não teve forças para inverter a marcha do marcador. No final do jogo, Óscar Cardozo, que tinha sido substituído por Urreta ainda o Benfica estava a ganhar, dirige-se, em pleno relvado, de dedo em riste para o treinador Jorge Jesus. Acusando-o.
E no meio de tudo isto, ainda o caso Oblak. Que não é caso único, o da insatisfação, da desilusão, do engano. Claro que é muito novo, mas quantos novatos não são lançados às feras? Com tento e medida. E veio-se a provar que, afinal, Oblak estava preparado para defender as redes do Benfica, beneficiando, também, da excelente defesa que se consolidou ao fim de alguns anos. Com erros de parte a parte, e transmissões televisivas pelo meio, ainda bem, para Oblak e para o Benfica, que as coisas se resolveram. Quantos se perderam nestas faltas de visão, de aposta, de oportunidades? Basta lembrar Mika, por exemplo.
E para agravar a desgraça que foi o final da época passada, o Benfica de Jorge Jesus, salvo, contra tudo e contra todos pelo presidente Luís Filipe Vieira, entra com o pé esquerdo no presente campeonato.
Um campeonato que seria ainda agravado com o desaparecimento de duas grandes referências do Benfica e do futebol nacional e mundial: Eusébio da Silva Ferreira e Mário Coluna.
O Mau Início
Ainda estávamos em Agosto. Os emigrantes enchiam os estádios. E o Benfica trocava-lhe as voltas. Na Madeira, contra o Marítimo, o Benfica perdia por 2 a 1. Derley marcava, de grande penalidade, já no período de descontos da primeira parte, para o Marítimo. Logo no recomeço da partida, Rodrigo, que acabara de entrar, empata o jogo. Mas aos 78′, o Benfica voltou a deixar o Marítimo adiantar-se no marcador. E não mais o conseguiu apanhar. Começava mal a nova Liga, o Benfica de Jorge Jesus. Com Bruno Cortez a fazer o lado esquerdo e Djuricić na frente. Duas pedras a menos.
A 25 de Agosto, o Benfica consegue fugir ao escândalo in extremis. Recebe o Gil Vicente na Luz e arma-se em bom anfitrião. O Gil Vicente marca aos 69′. E batem os 90′ e o Benfica continua a perder em casa, à segunda jornada. Já há quem mande embora Jorge Jesus, que um treinador que se ajoelha no Dragão e não é respeitado pelos jogadores (o caso com Cardozo no final da Taça de Portugal) não tem lugar numa instituição como o Sport Lisboa e Benfica. Mas o milagre aconteceu. Marković aos 90’+2′ e Lima aos 90’+3′ dão a volta ao marcador e a águia parece despertar do seu torpor, quando já ninguém o esperava. Milagre, sim, mas procurado.
No último dia do mês foi a vez do Sporting. 1 a 1. Não sendo um mau resultado, um empate em casa de um rival, o Sporting. Mas este Sporting

O golo de Marković no empate a 1 golo com o Sporting
também já não é o que era, o que diminui o valor desse empate. Seria mesmo assim? É que, afinal, esse Sporting viria a acabar a Liga em segundo lugar, tornando-se uma das grandes surpresas do campeonato. O Benfica, se calhar, não perdeu 2 pontos, mas sim ganhou 1 ponto. Ao golo de Fredy Montero, contrapôs um golo o já genial Lazar Marković. De registar que o Benfica continuava com Bruno Cortez no seu lado esquerdo, mas que, à frente, já lá constava Lima e Rodrigo.
Depois segue-se uma vitória por 3 a 1 a um moribundo coleccionador de treinadores, o Paços de Ferreira, jogo em que chega, finalmente, o lateral esquerdo que o Benfica procurava desde Fábio Coentrão, Siqueira. E a vitória em casa do Vitória por 1 a 0, com golo do regressado e perdoado Óscar Cardozo, com direito a sessão grátis de wrestling, entre o treinador dos encarnados e a Polícia de Segurança Pública de Guimarães, que havia de custar alguns jogos de castigo a Jorge Jesus. E, quando tudo parecia estar a tomar rumo, com mais ou menos murro, eis que o Benfica volta a escorregar, e em casa, permitindo um empate com o Belenenses.
Em Outubro volta às vitórias vencendo o surpreendente Estoril, na Amoreira, por 2 a 1. Óscar Cardozo leva 3 jogos consecutivos a marcar. Mas é outra estreia que nasce aqui, a dupla Rodrigo-Lima. Lima que foi, aliás, o autor do outro golo do Benfica, se bem que também acabou por falhar uma grande penalidade. O golo do Estoril foi marcado por Balboa que já passara pelo Benfica sem deixar saudades. Em seguida recebe e derrota o Nacional por 2 a 0, de novo com um golo de Cardozo e outro de Siqueira. Mas ainda não é desta que o Benfica despacha Bruno Cortez. Depois o Benfica vai a Coimbra ganhar 3 a 0 à Académica onde, quem mais?, Cardozo volta a marcar mais um golo. Segue-se a recepção ao Braga e a vitória por 1 a 0, jogo que marca também o fim da aposta em Djuricić. Depois, de novo uma viagem para norte, para ganhar por 3 a 1 ao Rio Ave. E a seguir, quando tudo parecia ir muito bem, um novo empate em casa, desta vez com o recém promovido Arouca. 2 a 2, com o Benfica sempre a correr atrás do resultado e o último golo já aos 83′, de grande penalidade, convertida por Lima.
Mas o resto da primeira volta salda-se por vitórias os jogos restantes. 3 a 2 ao Olhanense, em Olhão, embora estivesse a perder por duas vezes e das duas vezes tivesse de recuperar o resultado negativo. Este jogo também ficou marcado pela substituição de Artur Moraes, lesionado, pelo jovem Oblak, que nunca mais largaria a baliza. Em seguida foi a Setúbal ganhar por 2 a 0 ao Vitória local e, por fim, na Luz, na última jornada da primeira volta, uma vitória importante por 2 a 0 ao Futebol Clube do Porto.
Esta vitória sobre o Porto foi muito importante. Primeiro que tudo, por ser sobre o eterno rival que nos últimos anos tem levado a melhor. E depois porque, graças a esta vitória, o Benfica passou para primeiro lugar destacado, aproveitando o empate do Sporting com o Estoril. Assim, quando no final da primeira volta caminhavam os três principais clubes portugueses lado-a-lado, com os mesmos pontos, eis que na viragem do campeonato o Benfica aproveita para ganhar uma vantagem que não mais largaria.
E desta primeira volta ainda há a registar a lesão de Salvio, no jogo com o Sporting, logo quase no início do campeonato, aquele que era considerado uma das peças fundamentais do Benfica de Jorge Jesus. Depois, dá-se também a lesão de Cardozo frente ao Olympiakos, Cardozo que vinha numa excelente série de golos consecutivos. Depois, outra lesão, desta feita do guarda-redes Artur Moraes, deixa de fora o titular da baliza encarnada. E para terminar bem esta viragem do campeonato, o Benfica, afastado da Liga dos Campeões, e a precisar de fazer dinheiro, vende Matić ao Chelsea.
Mas nem todos os registos são maus. Vamos a ver. A lesão de Salvio abriu caminho a Lazar Marković, que se tornou na melhor surpresa deste Benfica de 2013-2014. A lesão de Cardozo permitiu a insistência frutuosa na dupla atacante formada por Rodrigo e Lima. A lesão de Artur Moraes abriu as portas da baliza a Oblak que se revelou um gigante nas redes benfiquistas. A venda de Matić permitiu descobrir que, afinal, Fejsa até que faz bem o lugar. É outro jogador, com outra maneira de estar em campo, mas afirma-se. E descobre-se que Matić não era imprescindível, como já Javi Garcia não o fora. E descobre-se, ainda, que tanto Rúben Amorim como André Almeida e André Gomes, também fazem o lugar quando para isso são chamados. E o Bruno Cortez voltou para o São Paulo e o Benfica viu-se bem resguardado, finalmente, na sua ala esquerda com Siqueira e, quando necessário, Sílvio. Mas vinha aí a segunda volta o campeonato.
Candeia que Alumia Duas Vezes
E que segunda volta. Talvez a coincidência de Oblak ganhar a baliza. Ou de Jesus afirmar a dupla atacante Rodrigo-Lima. Ou ainda de Luisão e Garay mostrarem uma veia goleadora. Ou, talvez, o Benfica tenha aprendido a gerir jogos e resultados. E em face de alguns jogos, é de crer que assim tenha sido. Mas desde que o Sport Lisboa e Benfica se chegou à frente na classificação da Liga, nunca mais deixou o lugar. Costuma dizer-se que candeia que vai à frente, alumia duas vezes. E foi o que fez o Benfica. Mas vamos mostrar o seu caminho. Desde o início da segunda parte do campeonato até ao jogo com o Olhanense, que lhe garantiu a conquista da Liga, o Benfica só cedeu pontos num jogo, em Barcelos, com o Gil Vicente, onde empatou a uma bola, com o golo benfiquista a ser marcado por Lima de grande penalidade, jogo onde Cardozo falhou uma grande penalidade já no período de compensação, e que daria a vitória ao Benfica e os consequentes 3 pontos. Mas isto foi na segunda jornada da segunda volta.
Uma semana antes, a 19 de Janeiro, o Benfica começava esta segunda volta com uma vitória por 2 a 0 sobre o Marítimo, carrasco inicial do campeonato, com 2 golos de Rodrigo. Com Oblak na baliza e Fejsa no lugar de Matić.

O iníco da segunda volta com 2 a 0 ao Marítimo
Depois do semi-desastre com o Gil Vicente, o Benfica não parou de acumular vitórias. Foi o 2 a 0 sobre o Sporting, com golo argentinos, de Gaitán e Enzo Pérez. O mesmo resultado sobre o Paços de Ferreira. Segue-se o 1 a 0 sobre o Vitória de Guimarães e sobre o Belenenses. Na recepção ao Estoril, o Benfica ganha por 2 a 0, com um dos golos, madrugador, logo aos 6′, a ser marcado por Luisão e, aos 19′, portanto um resultado feito bem sedo, a ser marcado por Rodrigo e depois a equipa a gerir o marcador durante o resto do jogo.
A 17 de Março o Benfica ia à Choupana bater o Nacional por 4 a 2. A equipa madeirense ainda começou a vencer, com golo de Candeias aos 6′, mas Lima aos 24′ e Rodrigo aos 33′ viram o resultado. O defesa central Garay viria assinar os 2 últimos golos, aos 42′ e aos 89′. A defesa benfiquista com veia goleadora.
Segue-se 3 a 0 à Académica da Coimbra e o 1 a 0 ao Braga com Lima a marcar o único golo do jogo à sua antiga equipa logo aos 13′, num jogo em que o Benfica agarrou-se muito bem ao resultado. Depois foi o 4 a 0 ao Rio Ave, com 2 golos de Cardozo de grande penalidade, o último deles já 2′ depois do tempo regulamentar. 2 a 0 foi o resultado dos dois últimos jogos, contra o Arouca, em Aveiro, e contra o Olhanense, na Luz, no jogo do título. Neste último jogo, contra o Olhanense, o resultado foi feito com 2 golos de Lima, mas assistiu-se, também, a um festival de golos falhados, por Lima, por Rodrigo e por Gaitán, talvez reflectindo alguma ansiedade.
Numa altura em que ainda faltam 2 jornadas para terminar o campeonato, portanto mais 2 jogos para o Benfica poder festejar a conquista do campeonato, na Luz, dia 4 de Maio, com o Vitória de Setúbal, e a 11 de Maio, no Dragão, com o Futebol Clube do Porto, onde, no ano passado, deixou ficar a conquista da Liga, pode já fazer-se uma pequena análise desta vitória, a saborosa 33ª.
O 33º Campeonato Encarnado
Primeiro que tudo, uma confirmação: o poder e o valor de Luisão, o capitão da equipa, no Benfica, sobre os seus jogadores, no balneário, no campo, na construção de uma equipa coesa e campeã. Luisão está há 11 anos no Benfica. Fez mais de 400 jogos de águia ao peito. Nas competições europeias jogou mais de 100 partidas. Foi 3 vezes campeão nacional. Ganhou 1 Taça de Portugal. Ganhou uma Super Taça. Ganhou 4 Taças da Liga.

Luisão já leva 11 anos de Benfica
Luisão já se confunde com o próprio Benfica. E se a equipa é campeão, muito deve a Luisão.
Aliás, Luisão é uma das peças fundamentais da defesa encarnada. Juntamente com Garay e Maxi Pereira, jogam juntos há 3 anos. Jogam de olhos fechados e, quando é necessário, até se permitem colocar lá um estranho que não se dá pela novidade. Agora encaixou lá o Siqueira que, finalmente, depois dos anos de Fábio Coentrão, levou alguma qualidade ao lado esquerdo da defesa. Mas também lá pode estar o Sílvio, antes de se lesionar, fracturando o cúbito do antebraço esquerdo. Ou o André Almeida, o Jardel, o Rúben Amorim. Foi aqui, pela defesa, que o Benfica começou a ganhar o 33º campeonato nacional da sua história. Mas não só.
Houve um grupo de sul-americanos que muito trabalhou para isso. Para além daquela defesa [quase] intransponível, prolongava-se pelo meio-campo seguro de Enzo Pérez e, durante algum, pouco, tempo, por Salvio, e continuou até aos seus extremos com Nico Gaitán, um verdadeiro globetrotter, quebra-cabeças para os seus adversários, e verdadeiro municiador de Lima, do espano-brasileiro Rodrigo e do paraguaio Óscar Cardozo, dono do maior número de assistências para golo e autor de um belo chapéu-golo a Matt Jones, guarda-redes do Belenenses. Uma verdadeira armada da América do Sul.
Mas do leste também veio uma armada, mais desequilibrada é certo, mas também fundamental para o bom funcionamento da equipa. Fejsa que ajudou a esquecer Matić. Marković que apareceu, jogou e deslumbrou. Dono de arrancadas geniais que fazem dele o mais sul-americano dos sérvios da Luz. Sulejmani, ainda um pouco inconstante, com poucos minutos, mas a parecer conseguir vir a ser qualquer coisa. Mais, é claro, todo o rol que acabou desaparecido, entre as esperanças e o falhanço e o Djuricić.
Portugueses, que já é habitual não haver muitos, também houve alguns. Da excelente polivalência de André Almeida, Rúben Amorim e Sílvio, até ao despertar mágico de André Gomes e à grande esperança de Ivan Cavaleiro, todos contribuíram para o número 33. Sem muitas oportunidades estiveram lá o Paulo Lopes, o Steven Vitória e o Funes Mori, para o que desse.
33 são os campeonatos nacionais que leva o Benfica. Contra os 27 de Futebol Clube do Porto. E os 18 do Sporting Clube de Portugal. Mas ainda corre para a Taça de Portugal (está na final com o Rio Ave), para a Taça da Liga (está nas meias-finais com o Porto), para a Liga Europa (está nas meias-finais com a Juventus) e já tem o encontro marcado com o Rio Ave para a Super Taça, o primeiro título a disputar no início da próxima época, de 2014-2015.
Mas agora é hoje. Amanhã logo se vê. E hoje, o Benfica é campeão. 33 vezes.
Boas Apostas!