Os Gunners arrancam com os jogos da pré-temporada com uma minidigressão à Austrália, mais precisamente a Sydney. As ausências são mais que muitas no plantel à disposição de Arsène Wenger, com muitos dos habituais titulares só agora livres do Europeu. O jogo-treino com o Sydney FC é uma boa oportunidade para os mais jovens mostrarem serviço.

Reforçar a marca Arsenal do outro lado do mundo

Foi o governo regional da Nova Gales do Sul que tomou a iniciativa, através do seu departamento de turismo e eventos, de convidar o Arsenal para uma minidigressão. O clube inglês visita esta zona da Austrália para defrontar as duas equipas de Sydney, ambas também a preparar o arranque das respetivas temporadas. O primeiro adversário será o Sydney FC, já esta quarta-feira, e dois dias mais tarde será a vez de medir forças com os Western Sydney Wanderers, com ambas as partidas a acontecer no Estádio ANZ.

As ausências de peso abrem espaço para outros mostrarem serviço.

As ausências de peso abrem espaço para outros mostrarem serviço.

Para o treinador do Sydney FC esta é uma excelente forma de espicaçar os jogadores nesta fase da pré-temporada. Defrontar um clube com a dimensão dos Gunners, com os holofotes mediáticos apontados, mesmo que faltem as maiores estrelas, é uma motivação interessante para espicaçar estes primeiros jogos-treino. O clube está já a preparar-se para um embate estimulante, entre rivais da Nova Gales do Sul. A 10 de agosto vão a casa dos Wollongong Wolves, para a primeira ronda da Taça da Austrália.

As estrelas gunners ainda ausentes

O Arsenal arranca com os amigáveis de pré-época numa viagem às antípodas. Até ao final de julho a equipa londrina enfrenta os dois clubes de Sydney e muda radicalmente de meridiano para medir forças com os mexicanos do Chivas, a dia 30. Para já Arsène Wenger ainda tem demasiadas ausências. Jack Wilshere, Hector Bellerin, Aaron Ramsey, Mesut Ozil, entre outros, estão só agora a gozar de um curto período de férias, depois da participação nos Euro 2016. Alexis Sánchez também ainda não se apresentou, depois de jogar a final da Copa América. Para além do merecido descanso, o chileno também estará a lidar com a lesão no tornozelo, que contraiu nesse jogo do título e é ainda incerta a data do seu regresso ao ativo. Até a contratação de verão, Granit Xhaka, ainda está de férias. Pelo menos o setor mais recuado está bastante composto. Callum Chambers, Per Mertesacker e Gabriel Paulista têm sido dos elementos mais ativos nas sessões de treino. A par de Theo Walcott. O inglês parece estar determinado a subir a fasquia, talvez uma reação ao facto de ter ficado de fora da convocatória de Roy Hodgson.

Adeptos desesperam por reforços

Até agora o suíço Xhaka – por que os Gunners pagaram trinta e três milhões de libras ao Borussia Monchengladbach – é o único reforço desta defeso já confirmado, o que está a deixar os adeptos do clube londrino algo apreensivos. Com novos treinadores ambiciosos na Premier League, que têm muitos milhões para refazer os respetivos planteis, os fans do Arsenal receiam, mais uma vez, ficar para trás. Todos os analistas falam da necessidade que a equipa tem de garantir um avançado e mais um central de qualidade e até agora a especulação tem sido muita mas nada de concreto avançou. Fala-se do interesse em trazer Arda Turan para o Emirates. Acredito que sim mas é também altamente improvável. Primeiro, porque quereria o turco deixar Barcelona para se enfiar no Arsenal? Haverá interesse do Barça em vendê-lo e nesse caso não haverá interesse de outros emblemas mais aliciantes? O rumor mais recente diz respeito a Gonzalo Higuaín. O West Ham terá, supostamente, avançado com uma verba de sessenta milhões de libras mas os Gunners está a provocar interferência, supostamente atirando Olivier Giroud para o pacote.

Com a concorrência a reforçar-se fortemente – os dois rivais de Manchester são os mais ativos, com os novos treinadores a atacar forte o mercado – esta será uma época-chave para o Arsenal e para o seu histórico treinador.

Boas Apostas!