Arizona Cardinals – Minnesota Vikings (NFL)
Arizona vai na sexta vitória consecutiva e na Conferência Nacional só os imbatíveis Panthers têm melhor registo. O calendário dos Cardinals será exigente até ao fim e todas as oportunidades para consolidar a hierarquia na NFC são para aproveitar. Os Vikings também estão a fazer uma boa temporada mas no domingo foram arrasados pela fúria de Seattle em chegar aos play-offs.
Na última jornada os Arizona Cardinals somaram a sua sexta vitória seguida, frente a mais um dos rivais da divisão, St. Louis. São, ainda com alguma folga, líderes da NFC Oeste, com 10-2, seguidos pelos recém-despertos Seahawks, com 7-5. Foi a terceira temporada consecutiva em que os Cardinals asseguraram dez ou mais triunfos, uma grande evidência da consistência da equipa que Bruce Arians está a produzir em Arizona.
Curiosamente, os St. Louis Rams foram os únicos a conseguir bater os Cardinals no Phoenix Stadium esta temporada mas a vingança foi servida fria e em grande estilo (27-3). Carson Palmer continua a fazer exibições de encher o olho, que lhe valem algumas referências para MVP. Mas a maior força desta equipa é mesmo a diversidade de soluções. Se o jogo em corrida não avança, há boas opções pelo ar. Quando ambos não dão frutos, as equipas especiais entram em ação. Outro exemplo: Chris Johnson, o melhor running back do plantel, parte a perna e entra um rookie. David, também de apelido Johnson desatou a correr como se nada tivesse mudado. Consistência também é isto.
Para ajudar, e ajuda bastante, Arizona tem a quarta melhor defesa da Liga, permitindo uma média de trezentas e dezasseis jardas ponto oito por jogo.
Os Minnesota Vikings também têm uma agenda para este último terço da temporada regular. São segundos na NFC norte, com o mesmo registo dos Packers, que estão na liderança: oito vitórias e quatro derrotas. Mas o objetivo é dar tudo para vencer a divisão e assim escapar à luta pelos wild cards. Para isso é preciso vencer jogos.
No domingo os Vikings chocaram de frente com os Seahawks e não foi bonito (38-7). Seattle habituou-nos a estar ao rubro nesta altura da época e este ano essa fúria é agravada pela necessidade de recuperar o atraso inicial. A estrela da equipa de Minnesota, Adrian Peterson, terminou o jogo a apontar o dedo ao treinador, dizendo que os Vikings tinham sido “outcouched” pelo adversário. Basicamente, o running back queixava-se de não ter sido a arma preferencial das tentativas de Minnesota. No fundo, de Mike Zimmer se ter desviado daquela que tem sido a força diferenciadora da equipa ao longo da temporada. Em parte, pode ter razão. Mas os Vikings não foram suplantados apenas por falta do jogo em corrida. A defesa permitiu uma progressão de quatrocentas e trinta e três jardas a Seattle. Especificamente, a defesa à corrida foi uma fragilidade bem explorada (cento e setenta e três jardas e dois touchdowns). Teddy Bridgewater também não esteve nos seus melhores dias. Completou apenas sessenta por cento dos passes e pelo segundo jogo consecutivo não conseguiu nenhum TD.
Depois de uma série de cinco triunfos consecutivos, entre o meio de outubro e o meio de novembro, os Vikings passaram a alternar resultados. Basicamente, frente aos adversários mais duros, mais capazes, aconteceram as derrotas. Green Bay (30-13), mesmo no meio de um processo confuso da alteração ofensiva, conseguiu batê-los no TCF Bank Stadium. E Seattle fez o mesmo no domingo. O problema acrescido destes dois desaires é que os Packers são o alvo a abater na luta pela divisão; e os Seahawks podem ser um concorrente direto para os wild cards.
Arizona Cardinals | Minnesota Vikings | Hubert H. H. Metrodome (Minneapolis) | D 21-14 |
Arizona Cardinals | Minnesota Vikings | Hubert H. H. Metrodome (Minneapolis) | D 34-10 |
Arizona Cardinals | Minnesota Vikings | Hubert H. H. Metrodome (Minneapolis) | D 27-24, OT |
Arizona Cardinals | Minnesota Vikings | Univ. of Phoenix Stadium (Glendale) | V 30-17 |
Arizona Cardinals | Minnesota Vikings | Univ. of Phoenix Stadium (Glendale) | D 35-14 |
Minnesota venceu quatro dos últimos cinco confrontos com Arizona mas o mais recente remonta já a 2012, o que significa que já tudo mudou de um lado e do outro.