Alemanha – Ilhas Fiji (Jogos Olímpicos 2016)
Um dos encontros da terceira jornada do Grupo C, o Alemanha contra as Ilhas Fiji, será um jogo sem história. Isto porque, olhando ao que se passou nos encontros anteriores, a equipa representante da Oceânia não tem o nível para estar nesta competição, tendo sofrido, em dois jogos, 13 golos, conseguindo apenas marcar um. A Alemanha também tem sido uma das desilusões, já que frente a México e Coreia do Sul não foi além de dois empates, ainda que a vitória neste jogo final poderá ser o suficiente para conseguir seguir em frente na prova.
A Alemanha joga tudo neste encontro. A vitória, para começar, parece certa, o que lhe deverá oferecer, logo à partida a possibilidade de ser segundo classificado. Mas caso haja um empate entre a Coreia do Sul e o México no outro encontro, então entra nas contas o número de golos obtidos no grupo. E é aí que se vai exigir aos alemães a obtenção de uma goleada frente às Ilhas Fiji. O objetivo está colocado nos quatro golos de diferença, obtidos pelo México, que ultrapassados garantem um segundo lugar. Para conseguir terminar no primeiro lugar, teriam que conseguir superar os oito golos de diferença alcançados pela Coreia do Sul, situação mais complicada, mas ainda assim possível. No entanto, a Alemanha tem sido uma equipa que vem demonstrando algumas fragilidades, parte das quais já se tinham identificado no Europeu de Sub-21, de onde vem a base desta equipa. Defensivamente, os germânicos cedem com alguma facilidade e, tanto contra o México, como contra a Coreia do Sul, chegaram aos minutos finais em desvantagem. Tendo conseguido somar pontos em ambas as partidas, fica também claro que Gnabry, que marcou três dos cinco golos da equipa, é peça essencial para o que poderão fazer no encontro desta quarta-feira.
Onze Provável: Horn – Toljan, Ginter, Sule, Klostermann – L. Bender, S. Bender – Brandt, Meyer, Gnabry – Selke.
Quando se fala que, nuns Jogos Olímpicos, o importante é participar, talvez a equipa das Ilhas Fiji possam ser um bom exemplo. A sua evolução no quadro da Oceânia tornou-se mais notória depois da saída da Austrália para a Confederação Asiática, mas a sua presença nestes Jogos Olímpicos deve-se, em boa parte, à exclusão da Nova Zelândia devido à utilização de um jogador inelegível. Com a final dos Jogos do Pacífico a disputar-se entre Fiji e Vanuatu, a vitória alcançada nas grandes penalidades permitiu o apuramento histórico. Em prova, acabam por comprovar o desajustamento da sua realidade à dos seus adversários, tendo apenas em Roy Krishna, jogador dos Wellington Phoenix da Nova Zelândia, o único elemento que atua fora do país. Depois de uma primeira parte de resistência frente à Coreia do Sul, a segunda parte levou à derrocada que ficou bem clara no resultado final de 0-8. Frente ao México, Krishna marcou um golo logo aos dez minutos, mas uma vez mais, na segunda parte, tornou-se impossível resistir ao assédio ofensivo dos mexicanos, terminando em 1-5. Tendo em conta que a Alemanha também precisará de marcar muitos golos para definir a sua posição, será de esperar mais um jogo de muito trabalho para uma defesa que está a competir bem para lá do seu limite.
Onze Provável: Tamanisau – Khem, Singh, Dreloa, Naidu – Tuivuna – Hughes, Nakalevu, Chand, Verevou – Krishna.
Não houve encontros prévios entre estas duas seleções.
Num jogo sem história, a única atração será contabilizar os golos pela Alemanha para entender aquilo que poderá fazer, ao mesmo tempo que será de acompanhar o resultado no outro jogo.
