Depois de vencerem o Campeonato do Mundo em 2014, no Brasil, a Alemanha chega aqui onde é novamente uma das favoritas a conquistar a prova. Com 4 títulos de Campeã do Mundo e 3 vezes vencedora do Campeonato da Europa, as camisolas alemãs demonstram uma ameaça a qualquer outra selecção que se colocar no seu caminho, contando com um plantel de luxo com jogadores de classe mundial que jogam sempre a um grande nível.

Tal como no Mundial 2014, a selecção germânica qualificou-se a esta fase final do Campeonato da Europa como líder do Grupo D, onde faziam parte as selecções da Polónia, República Checa, Escócia, Geórgia e Gibraltar, terminado esta etapa da fase de apuramento com 22 pontos, fruto de 7 vitórias, 1 empate e 2 derrotas, com parciais de 24 golos marcados e 9 golos sofridos. Neste Grupo D, a Polónia foi a sua grande rival, terminado em 2º lugar com apenas 1 ponto de desvantagem.

Apesar de ter perdido alguns jogadores-chave como Philipp Lahm, a equipa orientada por Joachim Low assenta em pilares sólidos, podendo contar com a ajuda de dois gigantes do futebol internacional como Schweinsteiger e Podolski onde a sua experiência representa uma grande ajuda não só para o conjunto, mas também para os restantes jogadores mais jovens. A coluna vertebral alemã é incrivelmente forte, começando com Manuel Neuer na baliza, seguindo-se de Boateng no centro da defesa, Toni Kroos como médio defensivo, e Mesut Ozil ou Thomas Muller mais à frente, havendo muita abundância em médios ofensivos neste plantel.

Mustafi inaugura o marcador ao minuto 19.

Mustafi inaugura o marcador ao minuto 19.

Existem, no entanto, ainda algumas afinações a fazer a esta máquina coleccionadora de títulos. No Domingo, frente aos Ucranianos, foram notáveis as dificuldades em sair com a bola a jogar, onde existiram erros que permitiram à Ucrânia criar várias situações de perigo. O jogo começou como esperado, com a Alemanha a ter a posse de bola, a rodar, e à espera de alguma oportunidade para atacar a baliza ucraniana, e foi ao minuto 19 que Mustafi abriu o marcador na sequência de um livre directo batido por Toni Kroos. Contudo, surpreendentemente, os germânicos parecem ter adormecido depois do golo e a Ucrânia foi para cima dos alemães, valendo-lhes a inspirada actuação de Neuer, e um corte de Boateng em cima da linha de golo a negar o empate. No intervalo, valeu a boa leitura de jogo do técnico Joachim Low que mandou subir a linha defensiva na saída de bola, de forma a serem os médios a pegarem no jogo ao invés dos centrais, que estavam a errar vários passes. Impossível de transpor o muro Manuel Nerer, foram os alemães quem congelaram o jogo nos instantes finais da partida através de Bastian Schweinsteiger aos 90+2 minutos de jogo.

Uma frase bastante conhecida: No futebol são onze contra onze, e no final ganha a Alemanha. Esta tão conhecida frase voltou a bater certo no final da partida de Domingo, onde venceram uns ucranianos com uma defesa super organizada e onde os jogadores nunca pararam de acreditar no golo. A Alemanha continua a ser uma das favoritas a ir longe na prova, e apesar de ainda estar longe do nível que apresentou no Mundial 2014, as armas continuam lá e preparadas a disparar.

Com o triunfo sobre a Ucrânia, a Alemanha assume a liderança do Grupo C, em parceria com a Polónia, ambas com 3 pontos, que no primeiro encontro do agrupamento venceu a Irlanda do Norte por 1-0, em Nice.

Boas Apostas!