Legia de Varsóvia – Nápoles (Liga Europa)
Os Azzurri visitam a Polónia na segunda ronda da fase de grupos em busca do segundo triunfo. Mas os da casa, que há duas semanas foram batidos pelo Midtjylland, na Dinamarca, vão tentar roubar os três pontos, para encurtar as distâncias. Com encontro marcado com o Milan para o próximo domingo, Sarri vai fazer várias alterações ao onze habitual. Pode ser que o Legia aproveite.
O Legia de Varsóvia segue no terceiro lugar da tabela, na liga polaca, com dezasseis pontos (4V/ 4E/ 2D) e há cinco jogos que não perde nas competições domésticas. Além disso, já leva uma bela rodagem nas provas internacionais: seis partidas nas pré-eliminatórias da Liga Europa, cem por cento vitoriosas, e uma da fase de grupos, não tão bem-sucedida.
Há duas semanas o calendário ditou uma viagem ao país natal do treinador da equipa de Varsóvia e o ar norueguês não caiu bem. Assim a seco a derrota frente ao Midtjylland (2-1) pode parecer um resultado desastroso mas se nos lembrarmos que o clube nórdico já despachou o Southampton, no play-off, percebemos que é um desfecho que não deve embaraçar ninguém. O que não quer dizer que não coloque pressão no Legia, que precisa de começar a pontuar o quanto antes, para não perder o comboio. A perda dos três pontos não foi a única consequência negativa desse encontro. O médio Dominik Furnam viu o segundo amarelo a dois minutos do fim e não entra nas opções.
Onze Provável: Kuciak – Rereszynski, Rzezniczak, Lewczuk, Brzyski – Guilherme, Makowski, Vranjes, Kucharczyk – Nikolic, Prijovic.
Ao fim de seis jornadas o Nápoles conta apenas uma derrota, logo no jogo de abertura do campeonato italiano, frente ao Sassuolo (2-1). Seria de pensar que então a Serie A está a correr de vento em popa para os Azurri mas o décimo posto altera um pouco a perspetiva. Apesar de não perder há mais de um mês, os pontos divididos com o Sampdoria (2-2), em San Paolo, e com Empelo e Carpi nos respetivos estádios, puxaram a equipa para o meio da tabela.
No fim de semana a equipa orientada por Maurizio Sarri conseguiu um triunfo altamente motivador, frente à Juventus (2-1). Todos sabemos que a versão 2015-16 da Vecchia Signora é uma sombra pálida da equipa que venceu tudo em Itália nas últimas temporadas. Mas o aspeto psicológico conta e muito.
Na primeira jornada da fase de grupos os italianos receberam o Club Brugge no San Paolo e aplicaram o que os espanhóis chamam de manita. José Callejón e Dries Mertens fizeram cada um a sua dobradinha, deixando a Hamsik a honra de desempatar e a equipa belga foi completamente atropelada pelo caudal ofensivo dos Azzurri.
O Nápoles está na décima posição com dez pontos, os mesmos que o AC Milan e no próximo domingo há duelo em San Siro. Razão pela qual o técnico dos Azurri decidiu poupar Lorenzo Insigne, Marek Hamsik e Elseid Hysaj, que ficam em Itália e se reunirão aos companheiros em Milão, para o jogo do campeonato. O internacional italiano sentiu dores no joelho e foi substituído na partida com a Juve, ainda antes do intervalo. Ao que parece o problema não é grave mas os responsáveis do clube não quiseram arriscar. Mesmo seguindo na comitiva é possível que outros jogadores, como Gonzalo Huguaín, se fiquem pelo banco até ordem em contrário.
Onze Provável: Pep Reina – Maggio, Chiriches, Albiol, Ghoulam – David Lopez, Valdifiori, Jorginho – Mertens, Gabbiadini, Callejón.
Ad suas equipas nunca se defrontaram. A fazer fé nas notícias que chegam de Itália, Maurizio Sarri está tão confiante na superioridade da sua equipa que está a planear mexer na defesa, meio-campo e ataque, para descansar alguns jogadores. Veremos se tanto facilitismo não traz surpresas.
