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Jo-Wilfried Tsonga – Novak Djokovic (ATP – Roland Garros)

Era praticamente inevitável. Assim que se tornou conhecido o sorteio do quadro principal do Roland Garros, Tsonga sabia que, mesmo que tudo lhe corresse de feição, não tinha como escapar a um confronto com o n.º 2 mundial. Novak Djokovic não é intransponível, até porque não está exatamente no seu melhor momento de forma, mas está lá perto. Será muito difícil para o francês repetir a classificação da edição anterior do Major de Paris, a presença na semifinal. Mas vai tentar, com a ajuda do público.

Em 2013, Jo-Wilfried Tsonga só foi parado por David Ferrer, nas meias-finais do Roland Garros. No ano anterior tinha ficado pelos quartos-de-final. É natural, portanto, que Tsonga se sinta confiante em Paris. Está em casa, diante do seu público, e não se tem dado mal com os ares primaveris da capital francesa. Nesta edição, o seu primeiro adversário foi o compatriota Edouard Roger-Vasselin (51.º). Os dois primeiros parciais decorreram de forma renhida, com Tsonga a precisar de duplo tie-break para os decidir a seu favor. O terceiro set dá já conta de um Roger-Vasselin conformado com a derrota (7-6, 7-5, 6-2). Seguiu-se o austríaco Jurgen Melzer, uma partida muito mais simples para Tsonga (6-2, 6-3, 6-4). Na terceira ronda, o adversário foi o polaco Jerzy Janowicz, vigésimo terceiro do ranking. Os parciais 6-4, 6-3 e 6-4 talvez não revelem o equilíbrio sentido até meio dos sets, com os dois tenistas ora mantendo os respetivos serviços, ora respondendo às quebras de serviço com contra-breaks. Mas nos momentos decisivos, foi Tsonga a superiorizar-se e assim seguir em frente com três sets a zero. Para defrontar Djokovic. Tsonga ocupa o décimo quarto lugar ATP e este ano conta com um registo de vinte e quatro vitórias e dez derrotas. No Open da Austrália, foi afastado por Roger Federer, nos oitavos-de-final (6-3, 7-5, 6-4). O suíço viria também a eliminá-lo nos quartos do Masters de Monte Carlo, o primeiro grande torneio da temporada de terra batida (2-6, 7-6, 6-1). Em Madrid caiu à segunda ronda, diante de Santiago Giraldo (6-4, 6-3) e em Roma não resistiu ao serviço de Milos Raonic, na ronda de dezasseis (7-6, 6-4). Até agora, o ponto alto da época para o francês foi a final de Marselha, que perdeu para o lituano Ernests Gulbis, em dois sets (7-6, 6-4).

Numa coisa Novak Djokovic e Tsonga está igualados, ambos foram afastados nas semifinais da edição de 2013 do Roland Garros. A diferença é que o sérvio, que tem vindo a encurtar a distância para Rafa Nadal, pode sair de Paris como líder do circuito. Mas para isso tem que progredir na competição, e o próximo obstáculo dá pelo nome de Jo-Wilfried Tsonga, um homem da casa.

roland garrosNovak começou a temporada de forma atípica, sendo afastado dos quartos do Open da Austrália por Stanislas Wawrinka (2-6, 6-4, 6-2, 3-6, 9-7) e das semifinais do Torneio do Dubai por Roger Federer (3-6, 6-3, 6-2). A partir daí retomou velhos hábitos e esteve presente nas finais de todos os torneios que disputou. Nos eventos americanos – Indian Wells e Miami – derrotou Federer (3-6, 6-3, 7-6) e Nadal (duplo 6-3), respetivamente. Na capital italiana voltou a levar a melhor sobre o tenista espanhol (4-6, 6-3, 6-3), depois de ter batido também Stepanek, Kohlschreiber, Ferer e Raonic. A única exceção a esta cavalgada triunfal foi mesmo Monte Carlo, em que perdeu meia-final para Federer (7-5 e 6-2) e as três semanas seguintes de competição, devido a um problema no pulso. O regresso os courts não podia ter corrido melhor, como já referiu pela prestação em Roma e Nole mostra-se satisfeito com a evolução constante que vai sentindo, de encontro para encontro o sérvio sente-se mais capaz, mais em forma, mais confiante. Em Roland Garros o primeiro a sofrer os efeitos desse estado de espírito foi o português João Sousa. Apesar do encontro ter sido interrompido pela chuva, o número dois do mundo não teve levantou o pé do acelerador e em menos de duas horas tinha a passagem garantida à segunda ronda (6-1, 6-2, 6-4). Segui-se o francês Jeremy Chardy, quadragésimo segundo do ranking, que teve igual sorte, ou seja, foi despachado em três sets a zero (6-1, 6-4, 6-2). O encontro serviu, contudo, como teste para Djokovic avaliar o nível das suas performances, e o sérvio mostrou-se agradado com as conclusões. O último a ser ultrapassado foi o croata Marin Cilic, vigésimo sexto tenista mais cotado do circuito, mas desta vez Novak teve que se aplicar. Venceu os dois primeiros sets mas uma quebra de serviço para cada lado levou o terceiro parcial para tie-break, que Djokovic viria a perder. O sérvio entrou no quarto set decidido a não dar chances ao adversário e rapidamente se colocou em vantagem (4-1). Mas Cilic ainda tentou a reviravolta e por momentos conseguiu igualar o marcador a 4-4, altura em que Novak meteu o turbo para dar a machadada final e fechar a partida.

Tsonga e Djokovic têm dezassete confrontos diretos, com o sérvio a vencer doze deles. São, portanto, dois tenistas que se conhecem bem. Os sucessos do francês estão quase todos concentrado em 2008 e 2009, altura em que estes encontros se iniciaram. Novak venceu as últimas oito partidas entre ambos.

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