Não existem dois jogos iguais.

A imprevisibilidade é uma das caraterísticas do desporto. Se assim não fosse, não existiriam apostas desportivas, dado que venceria sempre o favorito.

O favoritismo é algo teórico que resulta da conjugação de diversos fatores que fazem com que as Casas de Apostas (e/ou os apostadores) considerem que uma determinada equipa ou jogador tem melhores condições para vencer um determinado desafio ou, no caso das apostas de longo prazo, uma certa competição.

Cada encontro entre duas forças tem todo um contexto que pode influenciar determinantemente o desenrolar dos acontecimentos.

Para além do nível e qualidades de uma e outra equipa (ou jogadores) em confronto, há que atentar em muitos outros fatores, entre os quais, a natureza do desafio.

Apostar numa final da Liga dos Campeões entre Liverpool e Manchester United, por exemplo, não é o mesmo que apostar num jogo de Premier League entre os mesmos dois conjuntos, assim como não é igual apostar num encontro entre PSG e Juventus na primeira jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões e na última ronda da mesma etapa da competição.

A natureza de um evento deve ser sempre considerada antes de efetuar as suas apostas.

Apostar em Jogos a Eliminar

Os jogos a eliminar, tanto nas taças domésticas quanto nas competições continentais, são sempre jogos com uma envolvência diferente pela feição decisiva.

Neste contexto das competições com jogos a eliminar, importa igualmente distinguir as eliminatórias disputadas a uma só mão e as que são realizadas a dois jogos.

As estratégias das equipas que se defrontam podem sofrer alterações em função disso e está claro que, quando se joga a duas mãos, o resultado da primeira mão vai necessariamente influenciar a forma como as equipas se vão comportar no segundo jogo.

No fundo, é importante percebermos que este tipo de jogos a eliminar são peculiares.

As Melhores Casas para Apostar em Jogos a Eliminar

Regularidade vs Oportunidade

Sempre que falamos em provas de regularidade referimo-nos essencialmente a competições com a natureza de um campeonato.

O campeonato português é, naturalmente, um exemplo de uma prova de regularidade.

Em provas deste género, regra geral, vence a melhor ou uma das melhores equipas – sendo certo que isso é relativo.

Uma equipa que chega ao fim de uma competição que decorre entre agosto e maio é necessariamente uma equipa sólida, regular e consistente, capaz de demonstrar toda a sua qualidade ao impor-se jornada após jornada ao levar melhor na maioria das ocasiões.

As grandes equipas tendem a evidenciar-se nas provas de regularidade pela solidez dos seus argumentos.

Por outro lado, a eliminar, tudo pode acontecer.

Mesmo que haja uma desigualdade em termos de forças, joga-se a uma só partida e está claro que a singularidade do momento faz com que o “outsider” ganhe alguma motivação.

Afinal, a vitória, para além de valer por si já que acontece ante um adversário teoricamente mais forte, permitirá continuar em prova e acalentar o sonho de conquistar um troféu.

As taças, sobretudo em competições com a natureza da Taça de Portugal já que as eliminatórias são todas disputadas a um só jogo até às “meias”, têm esse condão: o facto de permitirem que as equipas teoricamente mais fracas acalentem o sonho de chegarem longe em determinada prova, contrariando as cotações.

No fundo, se há contextos propícios a surpresas, são os de taça. Aí terá sempre a oportunidade de apostar em jogos a eliminar.

Jogos de Taça

Muito se fala na “magia da Taça” sempre que um conjunto teoricamente mais fraco elimina outro que era tido como favorito à partida.

Este tipo de surpresa acontece em toda e qualquer edição da Taça. Sempre que um dos principais emblemas nacionais cai ante uma formação dos escalões inferiores, por exemplo, é comum aludir à designação de “tomba gigantes”.

Sem com isto desmerecer as equipas que acabam por ser responsáveis por essas ditas surpresas, a realidade é que os contextos de taça são bastante propícios a este tipo de acontecimentos por diversos motivos, não raras vezes também por conta de alguma soberba por parte dos favoritos.

Assim, apostar em jogos a eliminar é mais difícil que apostar em encontros associados a provas de regularidade.

Para além disso, por muito que o desequilíbrio exista no plano teórico, não se esqueça de que as odds podem não valer o risco ao qual se está a prestar.

Assim, elencámos alguns dos fatores que podem contribuir para que aconteçam surpresas ou para um maior equilíbrio em eliminatórias que, à partida, se previam desequilibradas.

Prioridade

Esta questão não se aplica a uma prova como a Liga dos Campeões, a título de exemplo, mas sobretudo com as taças domésticas.

Por norma, as taças surgem em segundo plano em termos de prioridade sobretudo para os principais emblemas.

Atendendo às exigências em termos de calendário da generalidade dos campeonatos europeus,  é normal que, sobretudo nas primeiras fases das taças, os treinadores dos principais emblemas optem por “rodar” as equipas em jogos a eliminar como os de taça.

Por outro lado, as equipas teoricamente mais fracas entrarão, regra geral, na sua melhor versão.

Se estivermos a falar de equipas do mesmo escalão, muitas vezes pela possibilidade de surpreender um adversário que é favorito mas que se apresenta numa versão alternativa, ao passo que quando são equipas de diferentes escalões, a oportunidade de defrontar um adversário que compete noutro patamar acaba por levar as principais forças a irem a jogo.

Motivação

A questão da motivação nunca deve ser subvalorizada.

Falando no contexto de taça doméstica, sejamos diretos: um jogador do Real Madrid não sente a mesma motivação quando defronta o Bayern de Munique na Liga dos Campeões e o Cacereño para a Taça do Rei.

Como é natural, sentir-se-á bem mais motivado em contexto de “liga milionária”, frente a um dos grandes emblemas europeus que no embate com uma equipa mais modesta, dos escalões secundários.

Por outro lado, a motivação do adversário teoricamente mais fraco (no caso, o Cacereño) disparará pela oportunidade única para muitos jogadores de medir forças com um dos maiores emblemas do futebol espanhol.

Terreno

Os principais clubes estão habituados a jogar com condições de topo a todos os níveis.

Por vezes, os sorteios das primeiras fases das taças ditam visitas a terrenos que estão longe de ter as condições ideais e está claro que isso terá um impacto no desenrolar do desafio e no rendimento que as equipas apresentam.

Antes de tudo, será sempre mais fácil para a equipa da casa atendendo ao facto de estar habituado a atuar nas condições em causa. Para além disso, quando as condições do terreno de jogo são as ideais, está claro que isso tende a beneficiar as melhores equipas.

Desconhecimento

Nos dias que correm, essa diferença tende a esbater-se, já que a quantidade de informação e de recursos disponíveis para análise é cada vez maior, mesmo quando estamos a falar de escalões inferiores.

No entanto, como é natural, existirá muito mais conteúdo para análise e avaliação quando estamos a falar de uma equipa de um escalão máximo de determinado país que associado a uma equipa que milita nas divisões mais baixas.

O desconhecimento, por norma, poderá ser maior da parte da equipa “grande” em relação ao adversário de menor expressão que o contrário, ainda que a diferença de qualidade seja sempre algo em grande favor do favorito.

Finais

Uma final tem  a natureza de um jogo a eliminar na medida em que um título é discutido a um só jogo – embora saibamos que, em casos como o da Libertadores há alguns anos se jogasse a duas mãos.

As finais são sempre encontros com um contexto especial por aquilo que significam. A importância do encontro leva as equipas a adotarem outro tipo de precauções e cautelas.

Por norma, uma final de uma grande competição como a Liga dos Campeões é disputada por duas equipas com valor semelhante. Ainda assim, normalmente, há sempre um conjunto que parte na frente e que é tido como favorito.

As grandes finais são decididas nos detalhes e a realidade é que acabam por ser dos encontros mais difíceis nos quais apostar.

Se estivermos a falar da final de uma taça doméstica, mesmo que estejam frente a frente dois emblemas com forças desiguais, não se aplica a lógica anterior, associada às etapas mais precoces de uma competição.

Nesse enquadramento, mesmo a equipa teoricamente mais forte estará altamente motivada, já que é um título que está em jogo.

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Mesmas equipas, natureza diferente

Ainda não seja um exemplo propriamente recente, a realidade é que se torna bastante relevante neste contexto.

Na temporada 2020/21, analisando o histórico de confrontos, Manchester City e Chelsea defrontaram-se em quatro ocasiões: duas para a Premier League, uma para a FA Cup e outra na final da Liga dos Campeões.

Logicamente, se assistir aos quatro encontros, perceberá que foram todos completamente diferentes, ainda que os “Blues” tenham batido os “Sky Blues” em três dos desafios.

Para a Premier League, o City venceu em Stamford Bridge (1-3) e o Chelsea foi ganhar ao Etihad (1-2). Na FA Cup, o Chelsea levou a melhor por uma bola a zero, assim como na final da Liga dos Campeões.

Coincidência ou não, os dois jogos a eliminar terminaram com diferença mínima no placard e um golo cada, ao passo que, no caso dos jogos da Premier League, o primeiro encontro teve quatro golos e o segundo três.

As caraterísticas de um encontro em si alteram a forma como as equipas abordam o encontro.

Apostar em Jogos a Eliminar

Conclusão

As competições com jogos a eliminar tendem a ser propícias a surpresas. Por esse motivo, alguns apostadores tendem a afastar-se um pouco das taças domésticas ou, pelo menos, acabam por guardar algum respeito por essas competições.

À semelhança do que acontece com outro tipo de competições, a questão do valor deve ser sempre tida em conta.

Por todos os motivos anteriormente elencados, é necessário ter algum cuidado: o encontro pode até se perspetivar desequilibrado já questão frente a frente emblemas que se debatem em escalões diferentes, mas será que a odd justifica o investimento? O risco de uma surpresa justificará investir numa odd tão baixa?

No fundo, mais uma vez, alertamos para o quão importante é perceber se existe ou não valor no cenário em que se prepara para investir. Saiba como encontrar valor numa aposta.

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Perguntas Frequentes

Em que competições existem jogos a eliminar?
No caso do futebol de clubes, em todas as taças domésticas e nas pré-eliminatórias e fases mais avançadas das provas europeias. No caso das seleções, nas etapas mais adiantadas das competições continentais e intercontinetais. Por vezes, em casos como os da Liga dos Campeões, as eliminatórias são disputadas a duas mãos até à final.

Em que Casas de Apostas posso apostar em jogos a eliminar?
As principais Casas de Apostas esforçam-se por diversificar a sua oferta para apostar em jogos a eliminar de futebol e poderá encontrar opções nesse sentido em operadores como a Betclic a Betano, a Solverde, a Casino Portugal ou o Placard.

Como funciona a Taça de Portugal?
Atualmente, na Taça de Portugal, todas as eliminatórias são a uma só mão, exceto as meias-finais que são disputadas a duas, com um encontro em casa e outro fora de portas.

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Boas Apostas!